Ao menos 74 ônibus foram depredados na manhã desta terça-feira, segundo balanço divulgado pela Rio Ônibus. Esta é a segunda vez em menos de uma semana que os rodoviários do Rio de Janeiro cruzaram os braços. Eles prometem manter a paralisação, que começou nesta madrugada, até o final da quarta-feira, totalizando 48 horas. Na semana passada, segundo as concessionárias, 531 veículos foram danificados nas manifestações. Além disso, 11 pessoas foram presas pela polícia militar e encaminhadas para delegacias da cidade até o final da manhã. Elas são acusadas de impedir a circulação dos coletivos. O policiamento nos arredores das garagens de ônibus foi reforçado.
A prefeitura estima que apenas 16% da frota total esteja circulando. Nas ruas do centro da cidade poucos ônibus passam e grupos de rodoviários se reúnem perto das saídas de ônibus rechaçando aqueles que não aderiram à greve.
Os rodoviários, que discordam da representação do sindicato, decidiram entrar em greve depois de se reunirem sem sucesso com representantes do sindicato da categoria, Rio Ônibus e representando das empresas com a mediação do Ministério Público do Trabalho. Eles não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica. A reivindicação é pelo reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista, em muitas linhas eles exercem também a função de cobrador.
Gerson Batista, diretor de comunicação do Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sintraturb) que acompanhou a reunião, chamou de irresponsável o anúncio de uma nova greve e disse que o sindicato espera que a adesão seja pequena. “Essa greve é ilegal, o próprio Ministério Público disse que negociação foi correta. Se eles realmente pararem muitos trabalhadores poderão ser demitidos. Um aumento de 40% na realidade atual é impossível”, afirmou.
A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente à greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população. A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
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Segundo a Rio ônibus, mais de 500 ônibus foram danificados pelos grevistas durante a paralisação na semana passada.
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Pela segunda vez em menos de uma semana, os rodoviários do Rio de Janeiro, que pararam por 24 horas na quinta-feira passada, decretaram uma paralisação
Foto: Daniel Ramalho
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A greve que começou a meia-noite desta terça-feira deve durar 48 horas
Foto: Daniel Ramalho
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Hélio Alfredo Teodoro, um dos líderes do movimento grevista, estima que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. "Se não forem 90%. Nós queremos negociar, ninguém aqui é terrorista", afirmou
Foto: Daniel Ramalho
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Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Daniel Ramalho
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Os ônibus que passam pelo centro estão lotados, e a população não consegue entrar
Foto: Daniel Ramalho
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Essa greve é ilegal, o próprio Ministério Público disse que negociação foi correta. Se eles realmente pararem muitos trabalhadores podem ser demitidos", ressaltou o diretor de comunicação
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente a greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população
Foto: Daniel Ramalho
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Reunidos em frente a uma garagem de ônibus na zona norte do Rio, um grupo de rodoviários que preferiu não se identificar acusou as empresas de ônibus de subornar funcionários para furar a greve, iniciada a meia noite desta quinta-feira.
Foto: Daniel Ramalho
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Segundo a prefeitura apenas 10% da frota está circulando
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
Foto: Daniel Ramalho
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Pelo menos dez ônibus foram depredados nas primeiras horas da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro nesta terça-feira
Foto: Rio Ônibus
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Segundo o Rio ônibus (sindicato de empresas de ônibus do Rio), os veículos foram atacados já nas garagens e niguém se feriu
Foto: Rio Ônibus
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Na última quinta-feira, funcionários anunciaram a paralisação por 24 horas. Ao todo, foram depredados 531 veículos no primeiro ato do grupo
Foto: Rio Ônibus
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Os consórcios orientaram as empresas a entrar com uma queixa-crime na delegacia da região em que operam, denunciando os líderes do movimento que incitaram a violência", explicou o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Menos de 20% dos ônibus circulavam na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Grevistas não aceitam o acordo feito com o sindicato
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus do Rio chega ao 2º dia seguido
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Poucos veículos circularam na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel
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Muita gente encontrou dificuldades para chegar ao trabalho nesta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Movimentação na Central do Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Muitos veículos saíram lotados dos terminais
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Eliana Rosa, moradora de Belford Roxo, conta que os ônibus passavam em uma frequência muito menor e fez em 2h40 um percurso em que costuma levar 1 hora
Foto: Mauro Pimentel
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Rosilene Gonçalvez, 44 anos, mora em realengo e estava na Central do Brasil na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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A auxiliar de serviços gerais Roberta Itaparica, de 31 anos, saiu da sua casa, em Austin, bairro de Nova Iguaçu, às 3h30 para pegar o trem até a central do Brasil
Foto: Mauro Pimentel
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Rodoviários fazem ato no centro do Rio de Janeiro para definir os próximos passos da categoria
Foto: Andre Naddeo
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Movimento grevista sofreu nova divisão entre os dissidentes do sindicato
Foto: Daniel Ramalho
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A assembleia ocorrida nesta terça-feira teve discussão e troca de acusações
Foto: Daniel Ramalho
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Uma nova assembleia, marcada para o dia 27, deve decidir os rumos do movimento