RJ: homem foi morto com esposa e bebê após fingir ser PM para traficantes, diz polícia

Filipe, a esposa e o filho do casal, de 7 meses, morreram em março deste ano após o carro em que estavam ser alvo de tiros em Niterói

4 abr 2024 - 11h01
(atualizado às 11h11)
Família foi morta por traficantes após Filipe fingir que era PM, apontam investigações
Família foi morta por traficantes após Filipe fingir que era PM, apontam investigações
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um homem foi preso nesta quarta-feira, 3, suspeito de estar envolvido na morte do motorista de aplicativo Filipe Rodrigues, de 24 anos, sua esposa Rayssa Santos, de 23, e o filho do casal, Miguel Filipe, de 7 meses. Outro suspeito é procurado por participação no crime, que ocorreu no dia 17 de março, em Niterói, no Rio de Janeiro.

O crime ocorreu no bairro Baldeador, quando Filipe, Rayssa e Miguel foram mortos com diversos tiros dentro de um carro.

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As investigações do caso foram realizadas por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), que descobriram que dez dias antes dos homicídios, Filipe fingiu ser um policial militar e ofereceu a Lucas Lopes da Silva, o Naíba, apontado como chefe do tráfico de drogas da comunidade do Castro, em Niterói, a identificação de um suposto informante, que já teria causado prejuízo aos criminosos. 

Casal e bebê morreram após carro ser alvo de tiros no Rio
Foto: Reprodução/TV Globo

A descoberta foi possível porque os agentes realizaram trabalhos de inteligência, analisaram imagens de câmeras de segurança e ouviram testemunhas. Além disso, eles interceptarem trocas de mensagens no telefone de Filipe em que ele falava com Naíba --que segue foragido-- e outro traficante, Wesley Pires da Silva Sodré, preso nesta quarta. 

Nas conversas, o motorista de aplicativo teria acertado com Naíba o valor de R$ 50 mil a ser pago pela informação. Filipe forneceu os dados e a localização do suposto informante e recebeu R$ 11 mil, combinando que receberia o restante do valor posteriormente. No dia 15 de março, foi armada uma emboscada e o suposto informante foi entregue aos traficantes.

No entanto, segundo apontam as investigações da Polícia Civil, os criminosos descobriram que Filipe não era policial militar e decidiram matá-lo. De acordo com os investigadores, ele era o alvo dos autores do assassinato, que também acabou com a morte da companheira e do filho do casal.

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"A investigação continua para esclarecer o desaparecimento do suposto informante entregue aos traficantes", informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro ao Terra. 

Fonte: Redação Terra
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