A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) está avaliando se as duas ocorrências de orgias flagradas em praias do estado neste mês e que tiveram suas imagens compartilhadas em redes sociais têm algum tipo de ligação.
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Segundo o jornal O Globo, as delegacias do Leblon (14ªDP) e a de Búzios (127ª DP), responsáveis pelos casos, estão trocando informações.
O primeiro caso que viralizou foi o "surubão" na Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O episódio aconteceu nos primeiros dias de 2025, quando pessoas fizeram uma orgia no Arpoador após o Réveillon.
Na época, a polícia informou que está usando inteligência artificial para fazer o reconhecimento dos participantes do ato explícito. A prática também é combatida pela Guarda Municipal do Rio, que faz o patrulhamento dessa e de outras áreas.
De acordo com o jornal, a investigação desse caso será prorrogada por mais 30 dias, já que o número de envolvidos é grande. Cerca de 30 homens foram filmados, mas o número de participantes que realizavam os atos é estimado entre 10 e 15.
O segundo caso é o de cerca de 15 homens praticando atos explícitos na Praia Olho de Boi, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Internautas apontaram que a cena foi registrada no dia 19 de janeiro.
A praia é isolada, e só pode ser acessada por meio de uma trilha ou barcos. O "surubão de Búzios", como o caso ficou conhecido na web, fez a Polícia Militar aumentar o patrulhamento no local.
De acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a prática de ato obsceno em lugar público ou espaços abertos coletivos é crime, podendo resultar em detenção de 3 meses a 1 ano, ou multa.
O Terra procurou a PCERJ a respeito das investigações sobre os casos e aguarda retorno.