As obras de restauração do Cristo Redentor iniciadas há seis meses foram concluídas nesta sexta. O trabalho começou pelos polegares, que haviam sido atingidos por raios no fim do ano pasado. Além da restauração das pastilhas de pedra-sabão, os captores de para-raios foram ampliados, o sistema de proteção de descargas atmosféricas foi intensificado, bem como a blindagem eletrostática.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Cristo Redentor era atingido em média por seis raios por ano.
Ao todo, foram gastos R$2 milhões, investimento fruto de uma parceria entre a Arquidiocese, que administra o monumento, e a Pirelli, marca pneus.
A obra também trouxe uma novidade: quatro câmeras foram instaladas na cabeça do Cristo, a 38 metros de altura. Uma delas vai fotografar visitantes que poderão postar as imagens nas redes sociais. Uma câmera filmará o local, enquanto a outra será acionada com zoom para fotografar as pessoas. As demais funcionarão 24 horas, focadas na Baía de Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas.