Três ônibus da empresa Carris foram atingidos por manifestantes durante o Dia Nacional de Manifestações e Luta nesta sexta-feira em Porto Alegre (RS). Um passageiro ficou ferido e foi encaminhado ao hospital.
O primeiro ônibus atingido foi da linha T4, alvo de um tijolo que quebrou uma das janelas do veículo e atingiu um passageiro que estava sentado próxima à janela. O incidente aconteceu na altura da rua Dom Diogo de Souza, próximo à avenida Assis Brasil. O passageiro foi encaminhado para o hospital Cristo Redentor e já foi liberado.
Outro coletivo foi atingido por uma pedra, quando fazia o trajeto regular da linha T6, sentido norte/sul, na avenida Baltazar de Oliveira Garcia. Segundo o motorista, o ataque aconteceu no momento do fechamento das portas do veículo. O vidro da janela lateral direita, próxima ao cobrador, foi quebrado.
No trajeto da mesma linha, mais um ônibus foi atingido na lateral por uma pedra, na rua Guadalajara, bairro Jardim Itu Sabará. Segundo a Carris, a lataria do veículo foi furada pelo objeto.
A empresa informou que o serviço da Carris já está sendo normalizado e, até o horário de pico, no fim da tarde, 100% dos ônibus estarão nas ruas. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), por volta das 16h30, a estimativa era de que 65% da frota de coletivos circulava pela capital.
As linhas de lotação e a frota de táxi atendem normalmente hoje e a EPTC autorizou que os passageiros circulem em pé nas lotações. Os manifestantes bloquearam vias no centro da cidade, como as avenidas Mauá e Castelo Branco, na entrada de Porto Alegre; a rua da Conceição, no cruzamento com a Júlio de Castilhos; e um trecho da avenida Sertório, próximo à rua Várzea. A alça de acesso do viaduto da rodoviária, no sentido interior-capital, também foi interditada. O trânsito nas vias interrompidas foi liberado por volta das 8h.
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O Dia Nacional de Manifestações e Luta prevê durante todo o dia uma série de protestos organizados pelas principais centrais do Brasil em pelo menos 24 Estados e no Distrito Federal. A Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) declararam apoio às manifestações, que têm como principais causas a melhoria de qualidade e redução de custos dos transportes coletivos, a garantia de investimento de 10% do produto interno bruto (PIB) na educação, o fim do fator previdenciário e a derrubada do projeto de lei (PL) 4330, que pretende regular o trabalho terceirizado.
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Porto Alegre - Manifestantes bloquearam vias nas proximidades da estação rodoviária de Porto Alegre na manhã desta sexta-feira
Foto: Daniel Favero
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Porto Alegre - Protesto na capital gaúcha faz parte do Dia Nacional de Manifestações e Luta apoiados por forças sindicais
Foto: Daniel Favero
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Porto Alegre - Manifestantes liberaram as vias nas proximidades da rodoviária por volta das 8h
Foto: Daniel Favero
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes que bloquearam a marginal Pinheiros, promoveram um encontro na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes e sindicalistas se reúnem em protesto na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes e sindicalistas se reúnem em protesto na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes e sindicalistas se reúnem em protesto na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Manifestantes e sindicalistas se reúnem em protesto na ponte do Socorro
Foto: Bruno Santos
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São Paulo - Funcionários e estudantes da USP protestam na avenida Alvarenga e fazem barricada de pneus. Moradores de São Remo e servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) também participaram da manifestação
Foto: Ivane Sousa / Sintusp
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São Paulo - Funcionários e estudantes da USP protestam na avenida Alvarenga e fazem barricada de pneus. Moradores de São Remo e servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) também participaram da manifestação
Foto: Ivane Sousa / Sintusp
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São Paulo - Funcionários e estudantes da USP protestam na avenida Alvarenga e fazem barricada de pneus. Moradores de São Remo e servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) também participaram da manifestação
Foto: Ivane Sousa / Sintusp
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São Paulo - Funcionários e estudantes da USP protestam na avenida Alvarenga e fazem barricada de pneus. Moradores de São Remo e servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) também participaram da manifestação
Foto: Ivane Sousa / Sintusp
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São Paulo - Funcionários e estudantes da USP protestam na avenida Alvarenga e fazem barricada de pneus. Moradores de São Remo e servidores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) também participaram da manifestação
Foto: Ivane Sousa / Sintusp
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São Luís -Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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São Luís -Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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São Luís -Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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São Luís -Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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São Luís - Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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São Luís - Motoristas e cobradores paralisam 100% da frota de ônibus na capital maranhense
Foto: Clodoaldo Corrêa
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Porto Alegre - A Brigada Militar (Polícia Militar local) negocia cm os índios durante um protesto em Porto Alegre
Foto: Daniel Favero
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Porto Alegre - Índios dançam e cantam em protesto na praça da Matriz, em Porto Alegre, pedindo demarcação de terras no Estado
Foto: Daniel Favero
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São Paulo - Sindicalistas ligados à CSP-Conlutas criticam tanto o PT quanto o PSDB
Foto: Ricardo Matsukawa
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São Paulo - Movimentos estudantis participam de ato na avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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São Paulo - Jovens aproveitam bloqueio da avenida Paulista para tirar foto sentadas na pista
Foto: Ricardo Matsukawa
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São Paulo - Membros de sindicato jogam pelada de futebol no vão livre do Masp
Foto: Ricardo Matsukawa
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São Paulo - Concentração de manifestantes ocorreu no vão livre do Masp, na avenida Paulista
Foto: Ricardo Matsukawa
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São Paulo - Movimentos sindicais liderados pela CUT bloqueiam avenida Paulista durante protesto contra a PEC das Terceirizações
Foto: Ricardo Matsukawa
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Porto Alegre - O primeiro ônibus atingido foi da linha T4, alvo de um tijolo
Foto: Carris
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Porto Alegre - Um passageiro que estava sentado próxima à janela de um dos coletivos foi atingido e encaminhado ao hospital
Foto: Carris
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Porto Alegre - Três ônibus da empresa Carris foram atingidos por manifestantes durante o Dia Nacional de Manifestações e Luta nesta sexta-feira em Porto Alegre
Foto: Carris
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Porto Alegre - Policiais militares apreenderam flechas e pedras arremessadas por índios durante protesto em frente à sede do governo
Foto: Brigada Militar
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Rio de Janeiro - Manifestantes de grupos Black Blocs se concentram na Cinelândia
Foto: André Naddeo
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Rio de Janeiro - Com receio de quebra-quebra, funcionários de um hotel na avenida Presidente Vargas colocam tapumes na entrada do prédio
Foto: André Naddeo
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Rio de Janeiro - Manifestação de professores e dos movimentos sindical e estudantil interditou a avenida Rio Branco, no centro da cidade
Foto: André Naddeo
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Rio de Janeiro - Manifestantes sentaram na avenida Presidente Vargas, obstruindo o trânsito na pista
Foto: André Naddeo
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Rio de Janeiro - Por conta do protesto, algumas vias do centro do Rio de Janeiro precisaram ser interditadas por motivos de segurança
Foto: Fernando Frazão
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Rio de Janeiro - Manifestantes Black Block se concentram para manifestação na Cinelândia, em frente à Câmara dos Vereadores, no centro do Rio de Janeiro
Foto: Fernando Frazão
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São Paulo - Manifestantes protestaram em frente ao prédio da Globo em São Paulo
Foto: Marcelo Brammer
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Vitória da Conquista - Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Vitória da Conquista, na Bahia, em protesto contra o mau atendimento na unidade, onde eles dizem que tem sido humilhados pelos funcionários
Foto: Mário Bittencourt
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Vitória da Conquista - Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Vitória da Conquista, na Bahia, em protesto contra o mau atendimento na unidade, onde eles dizem que tem sido humilhados pelos funcionários
Foto: Mário Bittencourt
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Vitória da Conquista - Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Vitória da Conquista, na Bahia, em protesto contra o mau atendimento na unidade, onde eles dizem que tem sido humilhados pelos funcionários
Foto: Mário Bittencourt
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Vitória da Conquista - Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Vitória da Conquista, na Bahia, em protesto contra o mau atendimento na unidade, onde eles dizem que tem sido humilhados pelos funcionários
Foto: Mário Bittencourt
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.