A Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul devem dar continuidade nesta segunda-feira ao trabalho de resgate dos corpos dos dois alpinistas que morreram neste sábado após um ataque de abelhas no litoral norte gaúcho. Um grupo de sete pessoas praticava rapel em uma parede de pedras na cidade de Maquiné quando foi surpreendido pelo enxame. Além dos dois mortos, outras cinco precisaram ser hospitalizadas, mas não correm risco de morte.
De acordo com o comando do Batalhão Aéreo da Brigada Militar e o Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, os trabalhos de resgate estão sendo dificultados pelo fato da área ser de difícil acesso. A previsão é de que os trabalhos perdurem, pelo menos, até as 10h30 de hoje.
Neste domingo, o helicóptero que auxiliava no resgate dos sobreviventes também foi utilizado para dar suporte na tentativa de recuperação dos corpos, mas não conseguiu se aproximar do local da queda.
De acordo com a polícia, Ronei Marcelino Pinto, 47 anos, e Jean Carlos Machado Lopes, de 41 anos, caíram de uma altura de 50 metros após o ataque das abelhas. Os demais integrantes do grupo conseguiram sair do local e buscar ajuda na localidade de Barra do Ouro, no interior do município de Maquiné. O mesmo grupo já havia sofrido um incidente sem gravidade no mesmo local em 2010.