SE: bombeiros fazem contato visual com família soterrada

20 jul 2014 - 10h11
(atualizado às 10h12)
<p>Cães farejadores também foram usados para tentar encontrar as vítimas</p>
Cães farejadores também foram usados para tentar encontrar as vítimas
Foto: Jadison Simões / Futura Press

O Corpo de bombeiros fez o primeiro contato visual com a família soterrada em um prédio que desabou há mais de 30 horas em Aracaju (SE). De acordo com a corporação, todas as vítimas (pai, mãe, uma criança e um bebê de colo) estão vivas.

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Após o contato visual, os bombeiros conseguiram fornecer água e oxigênio para os soterrados. O resgate, no entanto, deve demorar mais algumas horas.

As equipes contaram com a ajuda de um equipamento da Força Nacional para chegar até as vítimas. O instrumento – espécie de radar que capta ruídos muito baixos. “Precisamos tomar muito cuidado para que a viga que protege a família não desabe. É um trabalho de resgate muito difícil, mas iremos conseguir”, diz confiante coronel Jairo, do Corpo de Bombeiros de Sergipe.

As causas do desabamento ainda são desconhecidas, mas autoridades confirmaram que a construção do prédio estava regular e possuía licença expedida pela Prefeitura de Aracaju. A assessoria de comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), da Prefeitura de Aracaju, informou ainda que o prédio estava em fase de finalização e possuía 12 apartamentos. A causa do desabamento será investigada pelo Corpo de Bombeiros de Sergipe, sendo que o laudo deverá ser concluído até 30 dias. O que se sabe até agora é que o desabamento aconteceu durante uma forte chuva que caiu durante a madrugada de sábado.

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Milagre

Quatro membros de uma família sobreviveram sob os escombros após o desabamento do edifício, o que fez com que os bombeiros continuassem as buscas ininterruptamente durante toda a madrugada. A iluminação no local foi reforçada ao anoitecer e uma ambulância está na região para dar os primeiros socorros às pessoas. O tenente-coronel José Erivaldo Mendes, coordenador da Defesa Civil de Sergipe, qualificou como "milagre" a sobrevivência dos quatro membros da família.

O guarda de segurança do edifício foi quem alertou as autoridades sobre a família que vivia no imóvel. O pai é funcionário da obra e estava no interior do edifício no momento do desmoronamento.

O trecho da rua foi interditado pela Defesa Civil e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está no local. Localizado na rua Poeta José Sales Campos, bairro Coroa do Meio, na zona sul da capital sergipana, próximo à Orla da Atalaia, o empreendimento possuía quatro andares, com térreo e garagem, e tinha licença para construção.

Fonte: Especial para Terra
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