Projeções do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da Sabesp apontam que o rodízio de água será evitado na Grande São Paulo se as chuvas conseguirem elevar o nível do sistema Cantareira a um patamar entre 13% e 14% até o final de março e se as obras emergenciais previstas para elevar a capacidade dos reservatórios não atrasarem. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a chuva deve continuar e as obras precisam adicionar cerca de 3,5 mil litros por segundo aos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana. Atualmente, são 54 mil litros por segundo.
O cálculo leva em conta um cenário com a continuidade da política de redução de pressão e não elevação do consumo por parte da população. As chuvas de fevereiro superaram a média histórica. Segundo a Sabesp, até agora, choveu 257 mm, quando a média histórica para o mês é de 199,1 mm.