A cidade de Porto Alegre amanheceu sem o funcionamento de diversos serviços públicos como protesto depois do anúncio de parcelamento de salários dos servidores anunciado pelo governo do Rio Grande do Sul. Policiais civis e militares decidiram cruzar os braços na sexta-feira, o que motivou a paralisação de outras atividades.
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Ainda no final de semana o sindicado dos bancários conseguiu na Justiça autorização para que as agências só abrissem se houvesse garantia de policiamento ostensivo nas ruas. Também por conta da falta de segurança, a empresa pública de transporte Carris não funcionou. A administração da empresa recorre à Justiça para conseguir a liberação dos veículos.
Junto a isso, professores e demais servidores públicos realizam protestos em frente as secretarias por conta do parcelamento dos salários.
O governo do Rio Grande do Sul pagou 48% dos salários no final da semana passada, R$ 2.150,00, pagará mais uma parcela de R$ 1 mil até o dia 13 e o restante até o dia 25.
Em nota publicada neste final de semana, o governo informa que “diante de tal fato, o Governo do Estado reconhece e respeita a legitimidade das manifestações sindicais que possam ocorrer de maneira democrática e responsável. Ao mesmo tempo, fará todos os esforços para manter a normalidade dos serviços públicos”.