O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que já fez barulho há cerca de duas semanas, durante a última vistoria do Ministério Público do Trabalho na Arena Corinthians, em São Paulo, faz um novo protesto na tarde desta quarta-feira. Centenas de integrantes do movimento se reuniram próximo às catracas da Estação Corinthians-Itaquera do metrô para seguir até a praça da República, onde se juntariam à marcha que vai até a Câmara Municipal.
A ideia do MTST é pressionar pela votação de uma emenda para transformar em habitacional o terreno ocupado no Parque do Carmo, chamado de “Copa do Povo”. A área está sendo desapropriada para se tornar industrial.
Os líderes do movimento esperavam cerca de 1,5 mil pessoas na concentração em Itaquera. Ainda no local, um grupo ameaçou pular as catracas e invadir o metrô. No entanto, os próprios integrantes organizaram a entrada nos trens, que partiu rumo à praça da República.
A expectativa do MTST é reunir entre seis e oito mil trabalhadores sem-teto de várias ocupações da capital durante o protesto. Às 18h30, líderes do movimento fazem uma reunião na Assembleia Legislativa de São Paulo para negociar a questão da Ocupação Copa do Povo.
1 de 21
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam, por volta das 13h desta terça-feira, a sede da Viver Incorporadora, no bairro Vila Olímpia
Foto: Marcelo Pereira
2 de 21
A empresa é proprietária do terreno que foi ocupado por cerca de 2,5 mil famílias no início deste mês
Foto: Marcelo Pereira
3 de 21
Por volta das 14h, seis coordenadores do MTST subiram até o escritório da Viver, no edifício Continental Square, para uma reunião com representantes da empresa
Foto: Marcelo Pereira
4 de 21
De acordo com o movimento, 2 mil pessoas participam do protesto
Foto: Marcelo Pereira
5 de 21
O MTST informou, em nota, que o objetivo é "pressionar a empresa para que retire o processo de reintegração de posse do terreno da ocupação Copa do Povo"
Foto: Marcelo Pereira
6 de 21
A área onde estão os sem-teto fica a aproximadamente quatro quilômetros do estádio do Corinthians, em Itaquera, onde ocorre o jogo de abertura do campeonato mundial de futebol
Foto: Marcelo Pereira
7 de 21
Cerca de 2 mil moradores da Ocupação Copa do Povo, em Itaquera, ocuparam a sede da construtora Impar (Viver Empreendimentos), proprietária do terreno
Foto: Marcelo Pereira
8 de 21
O protesto terminou por volta das 15h30, após uma comissão ter sido recebida pela diretoria da empresa
Foto: Marcelo Pereira
9 de 21
De acordo com o MTST, eles acertaram uma reunião com a presidência da construtora para amanhã à tarde
Foto: Marcelo Pereira
10 de 21
"Eles mostraram que estão dispostos a negociar", avaliou Josué Rocha, integrante do movimento
Foto: Marcelo Pereira
11 de 21
A construtora não comentou a ocupação ocorrida hoje
Foto: Marcelo Pereira
12 de 21
A proposta dos trabalhadores sem teto é que seja desenvolvida uma proposta de projeto habitacional para a área
Foto: Marcelo Pereira
13 de 21
Há duas semanas, o MTST, junto com outros movimentos sociais que formam o coletivo Resistência Urbana, iniciaram uma série de manifestações que devem ocorrer até a Copa do Mundo
Foto: Marcelo Pereira
14 de 21
Os grupos prometem pelo menos um protesto por semana
Foto: Marcelo Pereira
15 de 21
A expectativa do MTST é reunir entre seis e oito mil trabalhadores sem-teto de várias ocupações da capital durante o protesto
Foto: Allan Morici
16 de 21
No entanto, os próprios integrantes organizaram a entrada nos trens, que partiu rumo à praça da República
Foto: Allan Morici
17 de 21
Ainda no local, um grupo ameaçou pular as catracas e invadir o metrô
Foto: Allan Morici
18 de 21
Os líderes do movimento esperavam cerca de 1,5 mil pessoas na concentração em Itaquera
Foto: Allan Morici
19 de 21
A ideia do MTST é pressionar pela votação de uma emenda para transformar em habitacional o terreno ocupado no Parque do Carmo, chamado de Copa do Povo
Foto: Allan Morici
20 de 21
Centenas de integrantes do movimento se reuniram próximo às catracas da Estação Corinthians Itaquera do metrô para seguir até a praça da República, onde se juntariam à marcha que vai até a Câmara Municipal
Foto: Allan Morici
21 de 21
MTST faz um novo protesto na tarde desta quarta-feira