Servidores municipais fazem greve em Porto Alegre

2 jun 2014 - 12h38
(atualizado às 12h59)

Os servidores públicos municipai declararam greve nesta segunda-feira em Porto Alegre, uma das 12 sedes da Copa do Mundo, que começará no dia 12 de junho.

A paralisação foi convocada pelos sindicatos que agrupam os empregados municipais, que pedem aumentos salariais de 20%, que até agora foi negado pela Prefeitura.

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Segundo ratificou hoje o município, o prefeito José Fortunati tinha oferecido um aumento de 2,5% neste mesmo mês, mas frente à ameaça de paralisação decidiu elevar sua proposta para 6,28%, que os sindicalistas também rejeitaram.

Os sindicatos asseguraram que 30% dos empregados estão trabalhando, cumprindo com a lei que obriga a garantir essa mínima porcentagem em caso de greve no setor público.

"Os transtornos causados pela greve são responsabilidade do prefeito, pois desde o começo de abril estamos tentando negociar sobre os salários", declarou Carmen Padilha, diretora do Sindicato de Empregados Municipais do Porto Alegre.

A greve de Porto Alegre se une a uma onda de paralisações em diversos setores, como o transporte, educação e saúde, em várias das 12 cidades que acolherão o Mundial de futebol.

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Segundo as autoridades, os sindicatos decidiram aproveitar a visibilidade que oferece o torneio da Fifa para pressionar, mas confiam que serão alcançados acordos necessários para impedir que as greves continuem durante o Mundial.

Outro dos sindicatos que ameaça com paralisações durante o Mundial, também por diferenças salariais, é o que agrupa os agentes da Polícia Federal, responsáveis pelo controle nas alfândegas e os aeroportos, entre outros assuntos.

  
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