O Sistema Cantareira, manancial que abastece grande parte da região metropolitana de São Paulo, subiu 0,2 ponto percentual neste sábado, atingindo 10,2% de sua capacidade, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Com as chuvas acima da média em fevereiro, o manancial dobrou o volume de água acumulado em menos de 20 dias, já que as represas do sistema tinham 5% de capacidade no dia 2 de fevereiro.
Embora o sistema esteja em elevação desde o dia 6 deste mês, a situação da principal fonte de água da região metropolitana de São Paulo é crítica. Atualmente o sistema recorre à cota do chamado segundo volume morto.
A alta repentina no sistema se deve ao acumulado de chuva no mês, que atingiu 266,5 milímetros, bem acima da média histórica, que é de 199,1 milímetros.
O nível dos demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo também não apresentou queda. O Alto Tietê passou de 17,8% para 18%. O Guarapiranga subiu de 57,1% para 57,5%. O Rio Claro atingiu 35,2%, ante 35% na véspera. Já os sistemas Alto Cotia e Rio Grande mantiveram os níveis de capacidade, de 36,6% e 83,9%, respectivamente.
Projeções do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da Sabesp apontam que o rodízio de água será evitado na Grande São Paulo se as chuvas conseguirem elevar o nível do Sistema Cantareira a um patamar entre 13% e 14% até o final de março e se as obras emergenciais previstas para elevar a capacidade dos reservatórios não atrasarem.
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