Erickson David da Silva, suspeito de atirar e matar o policial militar Patrick Bastos Reis, da equipe Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), teria realizado o disparo enquanto estava em "guarda" em uma "biqueira" no topo de uma comunidade em Guarujá, no litoral de São Paulo.
Além disso, ele teria "confundido" a viatura da Rota com um veículo do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) antes de realizar o disparo.
"Ele [comparsa] teria escutado o Deivinho falar 'É o Baep! É o Baep!', e logo em seguida efetuou dois disparos de arma de fogo", disse o delegado Antônio Sucupira, titular da Delegacia Sede de Guarujá ao Terra.
As informações foram confirmadas após a polícia ouvir testemunhas e um comparsa do suspeito que estava presente na comunidade durante o crime e foi detido.
Segundo relatos, a situação ocorreu quando Erickson estava fazendo a "contenção" no ponto de tráfico, ou seja, ele estava armado e pronto para agir enquanto seu colega vendia as drogas.
De acordo com a polícia, Erickson, que atuava como "vigia" em um ponto elevado, avistou uma viatura passando próxima à comunidade Vila Julia, separada por um túnel de outra comunidade chamada Vila Zilda.
Ele teria alertado seu comparsa sobre a presença da viatura, levando-o a fugir em direção a um barraco onde estavam a esposa e os filhos dele.