O número de casos de dengue confirmados na cidade de São Paulo neste ano chegou a 15.969 mil, segundo levantamento divulgado na quinta-feira pela secretaria municipal de Saúde. O total é 9,65% maior do que o registrado na semana passada. Com isso, a taxa de incidência (acumulada) da capital paulista é de 141,9 casos para cada 100 mil habitantes, considerada média de acordo com o Ministério da Saúde. Mais duas mortes por causa da doença foram confirmados nesta semana.
As vítimas são dois homens, de 43 e de 50 anos, que morreram nos dias 19 e 21 de abril no Tucuruvi, na zona norte, e em Itaquera, zona keste, respectivamente. Com esses dois casos, o total de mortes na cidade por dengue na cidade chega a 12. Dos outros dez óbitos divulgados em balanços anteriores, nove foram em abril: uma criança, um adolescente, um homem e seis mulheres, e foram casos registrados no Jaguaré, República, Limão, Tremembé, Capela do Socorro e Lapa. O outro caso foi de um homem que morreu em fevereiro e foi registrado em Perus.
Os números consideram as notificações recebidas nas primeiras 28 semanas epidemiológicas e variam na medida em que os casos registrados pelas unidades de saúde públicas e privadas são confirmados. De acordo com a secretaria, apesar do crescimento de casos confirmados nas últimas semanas, o número de notificações começou a desacelerar e é possível concluir que o pior período da dengue neste ano já está superado.
Até a próxima terça-feira, novas ações de combate à dengue estão programadas nas regiões leste, centro-oeste, sul e norte da capital. A presença de dois sinais, combinada com febre alta, é indicação para procurar o serviço médico, principalmente, quem está chegando de viagem de região contaminada. Os sintomas da dengue clássica, como é chamada, acrescida de dor abdominal contínua, suor intenso e queda de pressão caracterizam a dengue hemorrágica.