Um acordo feito entre a empresa e os trabalhadores suspendeu a greve na viação Santa Brígida, nesta quinta-feira, pouco antes das 10h. A concessionária, dona de 830 veículos que fazem 78 linhas na região noroeste de São Paulo, tinha feito de madrugada e às 9h outras duas tentativas de retirar os carros do pátio principal, localizado na Vila Jaguara, zona norte da capital.
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Os grevistas foram convencidos a suspender a paralisação pelo gerente-de operações da viação, Danilo dos Santos Alves. Com um megafone em mãos, ele afirmou que foi contatado mais cedo por um diretor da São Paulo Transportes (SPTrans) e alertado sobre as penalidades às quais a empresa estava sujeita, caso não voltasse ao trabalho – entre elas, multa e cassação da concessão. Foi na Santa Brígida onde a paralisação teve início, na última terça-feira.
“A empresa vai fechar. Se é isso que vocês querem, vão conseguir. Depois, vai ser tarde para se lamentar. Esse ano a coisa não resolve, não vai voltar atrás, mas se organizem para o ano que vem”, disse o gerente aos funcionários, do lado de fora da garagem. Ele se referiu às eleições para a diretoria do sindicato que representa os trabalhadores, contra o qual os grevistas se insurgiram nos últimos dias. A última eleição aconteceu ano passado.
Alves ainda lembrou aos motoristas e cobradores que “um monte de gente tem contas para pagar”, citou que os pagamentos na empresa são pontuais e os desafiou a “encontrar por aí uma cesta básica melhor que a nossa.” Em seguida, enumerou empresas do transporte coletivo que, descredenciadas em anos e décadas anteriores, acabaram encerrando as atividades.
Ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário de Transportes do município, Jilmar Tatto, refutaram qualquer possibilidade de mediação entre os grevistas, os sindicatos e as empresas alegando que esta seria “uma relação privada” na qual não caberia ação do poder público – que, segundo Haddad, já paga as empresas “rigorosamente em dia”.
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Com 32 anos de empresa, o gerente de operações da Santa Brígida minimizou a posição da Prefeitura pela solução do impasse. “Eles (grevistas) estavam pregando no deserto. A empresa não tem como influenciar o acordo coletivo (feito na última segunda e contra o qual motoristas e cobradores se insurgiram), mas podia alertar que isso poderia levar a seu descredenciamento”, explicou Alves ao Terra.
PM precisou intervir
Minutos antes do acordo, às 9h, a Polícia Militar interveio na paralisação e autorizou a passagem de veículos, que acabaram sendo apedrejados pelos grevistas e precisaram retornar para o pátio. Três deles tiveram vidros laterais, portas e para-brisas quebrados.Os funcionários foram xingados de "safado" e "traidor".
Grevistas hostilizam companheiros que ignoraram paralisação
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“Não estamos exatamente a favor da empresa”, avisavam os PMs, ressaltando que pretendiam apenas cumprir uma ordem – no caso, a liminar expedida ontem à noite pela Justiça do Trabalho obrigando uma frota mínima de 75% na ativa, sob pena de multa. O bloqueio dessa saída, segundo a assessoria de imprensa da Santa Brígida, desrespeitara acordo firmado entre uma comissão de grevistas e a diretoria pela liberação de quem quisesse trabalhar.
A ação da PM foi a primeira após um acordo firmado nessa quarta-feira entre o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, e o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, para que os policiais interviesse na paralisação em casos como bloqueio de garagens e de vias, por ônibus parados.
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Um protesto de motoristas de ônibus que teve início na manhã desta terça-feira em São Paulo paralisou pelo menos 12 terminais na capital; o Sacomã foi um dos afetados
Foto: Mayara Oliveira
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Ônibus ficaram parados em diversas vias da região central da cidade
Foto: André Lucas Almeidas
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A paralisação complicou o trânsito na avenida Cásper Líbero, no centro da capital paulista
Foto: José Eduardo Fiorini
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Ônibus ficaram parados na região do Terminal Largo da Batata, próximo à avenida Brigadeiro Faria Lima
Foto: Andreza Zan
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Os coletivos também fizeram filas nos dois sentidos da avenida Juscelino Kubitschek, na zona oeste da cidade
Foto: Carlos Ferreira
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Por volta das 16h, havia 86 quilômetros de lentidão nas vias da capital paulista
Foto: Carlos Ferreira
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Protesto causo recorde de lentidão na cidade neste ano - 261 km às 19h
Foto: Taba Benedicto
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Terminal Sacomã tem ônibus recolhidos na noite de terça
Foto: Renato Mendes
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Na terça-feira, protesto da categoria paralisou pelo menos 15 terminais na capital
Foto: Tiago Chiaravalloti
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Passageiros ficaram sem ônibus em vários pontos de São Paulo na manhã desta quarta-feira
Foto: Bruno Santos
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Ônibus ficaram parados no Terminal Lapa, na zona oeste
Foto: André Lucas Almeida
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Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos
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Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos
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Passageiros encontraram dificuldades em vários pontos da cidade
Foto: Bruno Santos
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Sindicato da categoria nega envolvimento no ato
Foto: Bruno Santos
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Manifestante exibe publicação sindical, que fala sobre o aumento de salário
Foto: Bruno Santos
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Motoristas paralisaram o terminal Lapa, na zona oeste de São Paulo
Foto: Bruno Santos
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Pelo menos 12 garagens foram fechadas nesta quarta
Foto: Bruno Santos
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Grupo não aceita finalizar a paralisação antes de uma nova negociação
Foto: Bruno Santos
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Manifestantes furaram os pneus dos veículos na entrada do terminal
Foto: Bruno Santos
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Ônibus ficaram parados no terminal Lapa
Foto: Bruno Santos
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Motoristas de pelo menos cinco empresas deixaram de trabalhar em protesto contra o acordo de aumento salarial aceito pelo sindicato da categoria
Foto: Bruno Santos
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Passageiros ficaram sem ônibus na manhã desta quarta-feira, em São Paulo
Foto: Bruno Santos
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Motoristas e cobradores de ônibus paralisam atividades em São Paulo
Foto: Fábio Sim
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Manifestantes se concentraram em frente à prefeitura de São Paulo nesta terça-feira
Foto: Fábio Sim
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Uniformizados, motoristas e cobradores de ônibus aguardam em frente à prefeitura
Foto: Fábio Sim
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Motoristas e cobradores caminham pela faixa exclusiva de ônibus
Foto: Bruno Santos
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Esse é um dos pontos de paralisação na cidade de São Paulo
Foto: Bruno Santos
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Passageiros seguiram caminhando por causa da paralisação
Foto: Bruno Santos
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Ônibus bloquearam faixas na avenida Eusébio Matoso
Foto: Bruno Santos
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Veículo teve vidros quebrados na manhã desta quarta
Foto: Bruno Santos
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Um ônibus foi depredado durante o ato dos funcionários
Foto: Bruno Santos
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Filas de ônibus na avenida Francisco Morato
Foto: Bruno Santos
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Motoristas e cobradores entram em segundo dia de paralisação
Foto: Bruno Santos
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A paralisação dos motoristas prejudicou o trânsito na zona oeste da capital
Foto: Bruno Santos
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Motorista de caminhão tenta fugir do trânsito parado na avenida Professor Francisco Morato
Foto: Bruno Santos
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Em greve, motoristas também paralisaram atividades no Largo do Paissandu, no centro
Foto: Fábio Sim
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Fora de operação, ônibus foram estacionados no Largo do Paissandu
Foto: Fábio Sim
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Motoristas e cobradores de ônibus protestam no centro por melhorias
Foto: Fábio Sim
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Paralisação de ônibus causou congestionamento na região central da cidade
Foto: Fábio Sim
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Fora de operação, ônibus foram estacionados no Largo do Paissandu
Foto: Fábio Sim
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Greve de motoristas e cobradores de ônibus causa congestionamento na saída do túnel Anhangabaú
Foto: Fábio Sim
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Paralisação de ônibus complica trânsito na saída do túnel Anhangabaú
Foto: Fábio Sim
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Usuários fazem fila para entrar nos poucos ônibus que circulam
Foto: Alan Morici
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Terminal Parque Dom Pedro, no centro, tem pouca movimentação
Foto: Alan Morici
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Ônibus fazem fila no terminal Parque Dom Pedro, um dos que está com coletivos parados nesta quarta-feira
Foto: Alan Morici
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Passageiros não circulam pelo terminal Parque Dom Pedro
Foto: Alan Morici
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Filas de ônibus estacionados no terminal Dom Pedro, no centro de São Paulo
Foto: Alan Morici
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Coletivos estão parados e fazem filas no entorno do terminal Dom Pedro
Foto: Alan Morici
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Garagens das empresas estão com os pátios lotados de coletivos
Foto: Alan Morici
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Passageiros procuram informações no terminal Parque Dom Pedro, no centro
Foto: Alan Morici
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Terminal Parque Dom Pedro está sem movimentação de passageiros nesta quarta-feira
Foto: Alan Morici
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Usuários não respeitaram as filas preferenciais
Foto: Basílio Colares
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Passageiros passam sufoco para embarcar em micro-ônibus da linha 8572-10 Ipê/Butantã, na zona sul de São Paulo
Foto: Basílio Colares
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Passageiros passam sufoco para embarcar em micro-ônibus da linha 8572-10 Ipê/Butantã, na zona sul de São Paulo
Foto: Basílio Colares
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Motorista cochila em coletivo no Terminal Parque Dom Pedro II durante paralisação de ônibus desta quarta-feira
Foto: Felipe Fraga
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Motoristas e cobradores de ônibus entraram no 2º dia de greve
Foto: Bruno Santos
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Os grevistas chegaram a fechar 12 terminais de ônibus no 2º dia de paralisação
Foto: Bruno Santos
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Os trabalhadores que não aderiram à greve foram ameaçados pelos colegas
Foto: Bruno Santos
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Chaves dos ônibus foram retiradas e correias cortadas para que os veículos não pudessem circular
Foto: Bruno Santos
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Passageiros tiveram que descer dos veículos no meio do caminho, ameaçados pelos grevistas
Foto: Bruno Santos
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Muitos esperaram que a circulação dos coletivos voltasse ao normal para poderem ir trabalhar
Foto: Bruno Santos
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O superintendente de Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Antônio Medeiros, participa de reunião com representantes de empresas de ônibus e do sindicato de motoristas e cobradores para definir o fim da greve, na Superintendência do Trabalho, centro de São Paulo (SP)
Foto: André Lucas Almeida
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Funcionários da empresa Santa Brígida continuara a greve nesta quinta
Foto: Marcos Bezerra
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Grupo protestou durante a madrugada em uma das garagens da empresa
Foto: Marcos Bezerra
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Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos
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Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos
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Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos
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Funcionários da empresa Santa Brígida paralisaram duas garagens nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos
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A Polícia Militar acompanho a manifestação
Foto: Bruno Santos
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Portões foram trancados nas garagens
Foto: Bruno Santos
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Manifestação foi pacífica no início da manhã
Foto: Bruno Santos
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A maioria dos funcionários cruzou os braços nesta quinta
Foto: Bruno Santos
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Manifestação começou na madrugada de hoje
Foto: Bruno Santos
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Manifestantes levaram cartazes e feixas para protestar
Foto: Bruno Santos
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Manifestantes também protestaram na garagem da Vila Mangalot
Foto: Bruno Santos
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Manhã foi tumultuada na garagem da Vila Jaguara, da Santa Brígida
Foto: Bruno Santos
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Grupo reclama do acordo feito pelo sindicato com as empresas de ônibus
Foto: Bruno Santos
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Grevistas protestam contra a saída dos ônibus, antes do acordo
Foto: Bruno Santos
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A Santa Brígida atende a 525 mil passageiros por dia
Foto: Bruno Santos
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Ao todo, a empresa possui 832 ônibus em duas garagens
Foto: Bruno Santos
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Um dos primeiros ônibus que saíram da garagem foi hostilizado
Foto: Bruno Santos
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Funcionária que estava dentro do ônibus saiu chorando após a agressão
Foto: Bruno Santos
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Pedra atinge vidro de ônibus que "furou" a greve
Foto: Bruno Santos
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Funcionários que deixaram o pátio foram hostilizados pelos colegas
Foto: Bruno Santos
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Antes do acordo, a Polícia Militar ordenou a liberação dos veículos, que foram apedrejados
Foto: Bruno Santos
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Manifestante protesta até contra o apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes
Foto: Marcos Bezerra
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Grevistas liberaram a saída de ônibus após um acordo
Foto: Bruno Santos
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Pelo menos 75% dos veículos da viação Santa Brígida voltaram a circular por volta das 10h desta quinta
Foto: Bruno Santos
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A empresa vai fechar. Se é isso que vocês querem, vão conseguir", disse
Foto: Janaína Garcia
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Os grevistas foram convencidos a suspender a paralisação pelo gerente-de operações da viação, Danilo dos Santos Alves
Foto: Janaína Garcia
Resistência
Após o anúncio, na noite de quarta-feira, de que os ônibus voltariam a funcionar normalmente em São Paulo, motoristas e cobradores do transporte da capital paulista voltaram a bloquear, na madrugada desta quinta-feira, a saída de coletivos de duas garagens da empresa Santa Brígida. Segundo informações da São Paulo Transporte (SPTrans), a viação Gato Preto, que atua na zona norte, acabou atrasando a saída dos veículos durante a madrugada, mas a operação foi normalizada no início da manhã, por volta das 6h.
Para amenizar a falta de ônibus provocada pela Santa Brígida, a SPTrans acionou 95 ônibus da Operação Paese para atender as quatro principais linhas paralisadas: Terminal Pirituba - Largo do Paissandu; Terminal Pirituba - Praça Ramos de Azevedo; Vila Uório - Terminal Pinheiros e Terminal Vila Nova Cachoeirinha - Largo do Paissandu.
Apesar do protesto, os 28 terminais da cidade estavam abertos por volta das 9h. Apenas o Terminal Pirituba continuava vazio pela falta de ônibus da empresa paralisada. Na zona norte, ônibus foram parados na avenida Inajar de Souza e tiveram pneus furados. De acordo com a SPTrans, o ato faz parte de uma manifestação da região do terminal Cachoeirinha, que opera normalmente.
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Uma série de paralisações também prejudica o transporte intermunicipal na Grande São Paulo na manhã desta quinta-feira. Segundo informações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), quatro empresas nas regiões do ABC, Osasco e Itapecerica da Serra tiraram 944 ônibus das ruas.
Todos os ônibus das viações Miracatiba, Osasco e Mobi Brasil ficaram nas garagens. Já a Urubupungá, colocou 80% de sua frota nas ruas. A principal reivindicação dos funcionários é por aumento salarial. A EMTU informou que vai acompanhar as negociações entre as diretorias das empresas e os funcionários.