Um grupo de paulistanos se reuniu na tarde deste sábado no Largo da Batata, tradicional ponto de encontro da capital, para participar do protesto "Alckmin, cadê a água?" organizado contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a crise hídrica sofrida pelo Estado. Durante o ato, alguns participantes usaram as redes sociais para reclamar de um "policiamento exagerado" na região. Segundo eles, havia até mesmo oficiais com metralhadoras.
tá bem proporcional o uso da força aqui no largo da batata
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— menina talita. (@tuttyupie)
1 novembro 2014
Policia postada com metralhadora aqui no largo da batata.
pic.twitter.com/da8HGjQF4H
— Wagner Moraes (@wagnersuita)
1 novembro 2014
A manifestação, coordenada pelo movimento Juntos, causou a interdição da Rua Sumidouro, de acordo com a CET.
"A mídia tenta ocultar, o governo finge que nada acontece, mas a verdade é que São Paulo vive uma grave crise de desabastecimento de água. É preciso dar um basta! O verdadeiro culpado por essa crise não é São Pedro e sim o governador Geraldo Alckmin. A Sabesp, companhia de abastecimento do estado, sabia que a situação estava insustentável. Ainda assim, o dinheiro arrecadado com o pagamento das contas de água foi usado para encher o bolso dos acionistas da companhia ao invés de ser investido em obras. Agora, os tucanos não tem como escapar", diz a página do evento no Facebook.