O processo aberto pelo governo de São Paulo contra empresas suspeitas de formar um cartel em licitações do sistema metroferroviário pode ser encerrado, caso a administração estadual não indique o valor do prejuízo causado pelas companhias que fraudaram licitações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô entre 1998 e 2008. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com despacho da juíza Celina Toyoshima, o governo fez uma descrição genérica dos danos causados pelo cartel, o que prejudicaria a defesa das empresas acusadas. Segundo a publicação, é a segunda vez que a Justiça manda a administração estadual apontar o valor a ser pago pelas companhias.
A Procuradoria do Estado de São Paulo afirmou ao jornal que ainda não é possível especificar o prejuízo, e que a lei permite a apuração do valor ao final da ação.