SP: manifestantes fazem "banho coletivo na casa do Alckmin"

“A situação é muito grave e esta falta de atitude do governo é o que tem mais irritado a população”, disse advogada presente no ato

26 jan 2015 - 13h09
(atualizado às 13h10)
<p>Protesto aconteceu em frente ao Palácio dos Bandeirantes</p>
Protesto aconteceu em frente ao Palácio dos Bandeirantes
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

Um grupo de aproximadamente 15 pessoas fez um protesto na manhã desta segunda-feira em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. A manifestação - divulgada no Facebook como "Banho coletivo na casa do Alckmin" - foi organizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) e chegou a bloquear parte da Avenida Morumbi.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional do ProTeste, defende que o racionamento de água na cidade seja decretado oficialmente pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Queremos transparência neste processo, que o racionamento seja decretado de forma oficial, porque só assim pode se cobrar a sobretaxa. Estão cobrando uma tarifa adicional, sem instituir oficialmente o racionamento”, declarou.

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Um dos manifestantes usou máscara com rosto do governador
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press

De acordo com a advogada da ProTeste, Tatiana Viola de Queiroz, a cobrança da multa pelo desperdício de água é ilegal. “A Associação entrou com ação na Justiça para que o racionamento fosse oficialmente decretado. A tarifa de contingência só pode ser cobrada após a decretação oficial do racionamento, a partir do momento que isso é publicado no Diário Oficial, aí sim, pode cobrar essa multa”, disse. “A situação é muito grave e esta falta de atitude do governo é o que tem mais irritado a população”, acrescentou.

Agência Brasil
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