Cerca de 2 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de São Paulo estão mobilizados em uma marcha na região central da capital paulista, nesta quinta-feira. A principal reivindicação é por melhores condições de moradia para famílias de baixa renda.
O grupo se reuniu na Praça da República, de onde partiu em direção à prefeitura por volta das 11h. Os manifestantes saíram de ao menos cinco ocupações da periferia da cidade: Faixa de Gaza, Unidade Palestina, Capadócia, Estaiadinha e Dona Déda. Eles reivindicam a revogação de um decreto municipal que transformou a área da ocupação palestina em praça.
De acordo com a auxiliar administrativa Jussara Bastos, 40, uma das lideres do grupo, o movimento estima que seriam necessárias ao menos 18 mil casas para suprir a demanda. “O que a prefeitura tem feito hoje para resolver a questão habitacional não são propostas, são promessas. Se não negociarem, vamos continuar as manifestações”, disse.
Segundo as lideranças, outras medidas que os manifestantes exigem é reverter a reintegração de posse da ocupação da nova Déda, onde moram hoje 400 famílias. Uma comissão da prefeitura deve receber representantes no MTST no início da tarde. O trânsito na região está bloqueado no Viaduto do Chá e na rua Libero Badaró.
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Esperando uma multidão, a prefeitura recorreu a grades de ferro parra proteger a entrada da sede do governo municipal
Foto: Alan Morici
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A luta por habitação é a causa comum entre os 2 mil presentes na marcha que reúne manifestantes de cinco ocupações da periferia da cidade
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Policiais municipais organizarm o grupo de manifestantes. Por enquanto, não há nenhum registro de confusão
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Concentrados desde às 9h30 na Praça da República, no Centro de São Paulo, os manifestantes marcharam em direção à prefeitura às 11h
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2 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças, participam da manifestação no Centro da cidade
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Os manifestantes prometem permanecer em frente à prefeitura até que um representante do município os receba
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Ao menos cinco ocupações na periferia da cidade são representadas pelo movimento
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Entre as causas do grupo, está a pela revogação de um decreto municipal que transformou a área da ocupação palestina em praça
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A comunidade Dona Deda foi uma das cinco que participou da marcha que foi até o prédio da prefeitura
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A manifestação passou por pontos históricos do Centro da cidade de São Paulo
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A aglomeração de pessoas causou transtornos no trânsito, com bloqueios no Viaduto do Chá e na rua Libero Badaró
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Cerca de 2 mil pessoas, com bandeiras e tambores, participaram do ato no Centro da capital paulista