SP: “Me sinto fraco”, diz homem em casa destruída por chuva

Marceneiro teve quase todos os móveis destruídos pelo temporal que atingiu Taboão da Serra

20 mar 2015 - 17h03
(atualizado às 17h08)

O marceneiro Carlos Silva recebeu a equipe do Terra em sua casa na manhã desta sexta-feira, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, para mostrar o estrago provocado pelas chuvas que castigam a região. Ao mostrar cada cômodo da casa alugada, onde vive com a mulher e dois enteados, Carlos disse que o local estava vazio quando o temporal começou e que pouca coisa pôde ser salva depois da enxurrada. "Eu me sinto muito fraco. Não que eu seja fraco, mas é difícil recomeçar tudo de novo", disse o marceneiro que enfrenta sua segunda grande enchente em quatro meses.

"Eu não me preocupo mais com a chuva. Eu me preocupo com o proprietário e com a imobiliária, pois para sair daqui eu preciso pagar uma multa de R$ 3 mil por quebra de contrato", lamentou o marceneiro que perdeu boa parte dos móveis e até um carro na chuva do dia 12 de dezembro. "Nós compramos tudo fiado, porque perdemos tudo em 12 de dezembro. Tem coisa aqui que a gente ainda nem pagou, e perdemos tudo outra vez", falou.

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A força da água foi tão forte, que a geladeira e o fogão da casa foram arrastados da cozinha para a sala. Entre os móveis, o único que ficou inteiro foi uma prateleira feita pelo marceneiro, suspensa a mais de um metro de altura justamente para ficar longe das enchentes. Mesmo com a altura, a água atingiu um pedaço do móvel e alguns documentos da família foram molhados.

Durante a entrevista, agentes da prefeitura de Taboão foram até a casa para avaliar a situação e para dar informações sobre o risco de doenças que podem ser transmitidas pela água suja.

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Fonte: Terra
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