Para lidar com os efeitos do congelamento do preço da tarifa em R$ 3 neste ano, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu criar um plano de demissão voluntária (PDV) no Metrô de São Paulo. Além do PDV, a empresa busca outras medidas para baixar os custos, segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Pela previsão orçamentária, o Metrô receberá do Executivo estadual R$ 3,8 bilhões em investimentos em 2014. "Dentro do Metrô, nós vamos fazer um plano de PDV. Estamos analisando a possibilidade de incentivar ou motivar algumas pessoas que queiram sair, a possibilidade de antecipar algumas aposentadorias", disse Fernandes. No entanto, o dirigente diz que a parte operativa não deverá ser atingida. Nem ele, nem o diretor de Finanças do Metrô, José Guilherme Rocha, informaram quantas pessoas serão demitidas no PDV. A empresa possui mais de 9,3 mil funcionários. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), outra empresa subordinada à pasta de Transportes Metropolitanos, Fernandes afirmou que o Estado bancará o congelamento. Ele garantiu que "não está na ordem do dia" nenhum aumento de carga tributária por parte do Executivo estadual para contornar a estabilidade do preço da tarifa neste ano. O secretário não disse, porém, sobre planos de manter o preço do tíquete de Metrô e trens congelado em R$ 3 ano que vem, como fará a prefeitura com os ônibus. O Sindicato dos Metroviários questionará o PDV.