SP: metroviário é detido por desacato em confronto com a PM

6 jun 2014 - 12h23
(atualizado em 7/6/2014 às 13h53)
PM entrou em confronto com grevistas na manhã desta sexta na estação Ana Rosa do Metrô
PM entrou em confronto com grevistas na manhã desta sexta na estação Ana Rosa do Metrô
Foto: Fábio Santos / Terra

Um metroviário de 26 anos foi detido por volta das 6h durante o confronto entre policiais e funcionários do metrô na estação Ana Rosa na manhã desta sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o homem gritou ofensas a um policial militar. Ele foi encaminhado ao 36º DP, assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

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Funcionários do Metrô de São Paulo que ocupavam a estação Ana Rosa - que atende as linhas 1 – Azul e 2 – Verde -, para a realização de um piquete, foram expulsos pela Tropa de Choque da Polícia Militar no começo da manhã. Os metroviários estavam no local desde o horário em que a estação deveria ser aberta, às 4h40. A PM chegou ao local cerca de uma hora depois. Apesar de inicialmente não ocorrer nenhuma movimentação, perto das 6h40 a Tropa de Choque foi acionada e, por meio de bombas de efeito moral e golpes de cacetete, os metroviários foram expulsos do local.

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José Carlos dos Santos, eletricista do Metrô, ficou ferido na perna por estilhaços de uma bomba. "A gente já estava saindo, e eles (policiais) vieram com agressão. Tenho 30 anos de Metrô, e eles vêm aqui e fazem isso", disse dos Santos.

A intenção dos funcionários era impedir a abertura da estação e que o plano de contingência do Metrô fosse acionado, pois, de acordo os manifestantes, o pessoal que seria deslocado para este plano não está acostumado nem devidamente qualificado para operar o sistema, e também para não tirar a força da greve.

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"A gente vai garantir que os supervisores, que ontem foram obrigados pela empresa a furar a greve, que eles não trabalhem hoje. Eles não têm condiçes psicológicas. Agora, o governo mandou a PM até aqui para coibir o nosso piquete", afirmou Celina Maranhão, diretora do sindicato.

Segundo Raimundo Cordeiro, também diretor do sindicato da categoria, os supervisores se reuniram e decidiram que não vão trabalhar e irão aderir à greve. "Eles (supervisores) não têm experiência na condução. Estamos fazendo isso também para proteger a população", explicou Celina.

Fonte: Terra
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