A prefeitura de São Paulo estuda adotar, pela primeira vez, três tarifas diferentes no transporte coletivo. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, os estudantes de baixa renda teriam tarifa zero, usuários de bilhete único continuariam pagando R$ 3 e passageiros que pagam a viagem com dinheiro, na catraca, pagariam mais caro já a partir do ano que vem. A decisão sobre essa nova modalidade de cobrança ainda não foi tomada, mas a expectativa é de que seja anunciada ainda neste ano.
O reajuste na tarifa, já tido como inevitável, é um dos resultados da auditoria das contas feita pela empresa Ernst&Young, que analisou o transporte público municipal e suas contas. Se fosse baseado na inflação acumulada desde o último ajuste, em 2011, a tarifa teria que subir para R$ 3,70. Para manter a tarifa a R$ 3, a prefeitura fez o subsídio pago às empresas de ônibus chegar a R$ 1,7 bilhão neste ano. A expectativa é de que esse valor seja mantido em 2015.
O resultado da auditoria externa nas contas frustrou a gestão Haddad, segundo o jorna, já que havia a expectativa de que fosse descoberto um lucro das empresas perto de 30%. O índice, no entanto, se revelou em 18%. Com isso, a avaliação é de que o lucro das empresas seja menor a partir de 2015, passando para 7%.