SP: Polícia Civil intima funcionários do Instituto Royal para depor

21 out 2013 - 23h01
(atualizado às 23h04)

A delegacia de São Roque, no interior de São Paulo, intimou cinco pessoas a depor no caso dos ativistas que invadiram o Instituto Royal na última sexta-feira e retiraram do local 178 cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas. Elas vão ser ouvidas nas cidades onde moram. Os representantes do laboratório devem prestar depoimento ainda esta semana. No sábado, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar em um protesto na cidade. As informações são do TEM Notícias.

As investigações contra as denúncias de maus-tratos dos animais que são usados como cobaias vão acontecer ao mesmo tempo que a apuração da invasão ao instituto. Segundo a polícia, como os cães foram retirados do laboratório, o trabalho da perícia foi prejudicado. De acordo com o delegado regional de Sorocaba, Marcelo Carriel, quem participou da invasão pode responder por furto qualificado e até formação de quadrilha. Atos de vandalismo também serão investigados. “Queira ou não, certo ou não, aqueles animais eram propriedade da empresa, logo, pertenciam à ela, e não poderiam ter sido subtraídos nem sob a justificativa de que eventualmente estavam sendo objeto de maus-tratos”, disse.

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Ativistas resgatam animais de instituto 

Ativistas invadiram, por volta das 2h de sexta-feira, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

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Ativistas ficam feridos em protesto contra maus tratos dos animais

Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

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No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados. Não há confirmação oficial sobre prisão de ativistas.

Fonte: Terra
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