O Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, questionou os transtornos que ocorreram nessa terça-feira no Metrô da capital paulista e citou a participação de “grupos organizados” na interrupção da circulação dos trens da Linha 3–Vermelha, chamando de “inusitado” o fato de o botão de emergência ser acionado sete vezes em menos de 40 minutos na mesma linha, de acordo com informações do Jornal da Globo.
O secretário disse que “o que foi inusitado é que essa falha gerou uma reação em cadeia de um vandalismo inusitado. Esse botão é acionado quando você tem uma pessoa doente, uma pessoa passando mal. Agora, (acionar) sete vezes em menos de 40 minutos em pontos distintos da Linha 3 é algo inusitado”. Para Jurandir Fernandes, a ação foi orquestrada. “Não há dúvidas, temos depoimentos, temos câmeras... as imagens mostram isso. Grupos organizados gritavam palavras de ordem e incitavam a população a pular nas linhas”, afirmou, lembrando que há as passarelas e, por isso, não havia necessidade de pular nas linhas.
Falha
Por conta da falha com o trem na República, que viajava no sentido zona leste da Linha 3-Vermelha, usuários de uma composição que seguia viagem logo atrás acionaram o botão de emergência para a abertura das portas e andaram pela passarela de emergência da via entre as estações Marechal Deodoro e Santa Cecília.
Após a falha, a estação da Sé ficou bastante cheia. Um princípio de tumulto se formou, e a Polícia Militar precisou ser acionada, de acordo com a assessoria de imprensa do Metrô.
A assessoria de imprensa do Metrô negou que estações tenham sido fechadas por conta do incidente, mas afirmou que houve "controle de fluxo" na estação Barra Funda.
Os leitores Daniel KT, de Osasco (SP) e Fernanda Libretti, de São Paulo (SP), participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.