Não apenas as empresas acusadas de formação de cartel em licitações de trens devem ser réus na ação judicial do governo paulista, segundo o Ministério Público Estadual. A Promotoria quer que funcionários públicos e ex-servidores suspeitos de receberem propinas para favorecer as companhias também sejam incluídos no processo, que já foi iniciado pela administração de Geraldo Alckmin (PSDB). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A ação de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é "incorreta", na avaliação dos promotores José Carlos Blat e Silvio Marques. Eles afirmam em petição à 4ª Vara da Fazenda Pública da capital que o governador não aguardou a conclusão das investigações do caso. De acordo com os promotores, apurações do Ministério Público e reportagens indicam que funcionários públicos, servidores e lobistas participaram das fraudes - e esses suspeitos também devem ser processados e condenados a ressarcir os cofres públicos.