O principal suspeito de assassinar o ator Jefferson Machado, Bruno Rodrigues, estava com as chaves da casa e do carro do artista, de acordo com a polícia. A casa de Jeff foi encontrada bagunçada, com aspecto "revirado". Na data da morte de Jeff, o carro do ator recebeu uma multa por ultrapassar uma barreira policial.
De acordo com o jornal O Globo, Bruno relatou aos familiares que estava com as chaves e marcou um encontro com Diego Machado, irmão de Jeff. Ao chegarem na casa, se depararam com a bagunça. A situação foi registrada em vídeo por Diego.
O produtor teria explicado que estava com as chaves a pedido de Jeff, que estaria em São Paulo a trabalho. Bruno teria ficado encarregado de cuidar da casa, mas o abandono pôde ser notado nas imagens registradas.
Na suíte de Jeff, itens de higiene pessoal e roupas estavam intactos, o que não condizia com a suposta viagem a São Paulo. No vídeo feito pelo irmão do ator, uma pessoa diz que não tinha "nenhum cabide vazio". No banheiro, a escova de dentes, desodorante, toalha, chinelo e produtos para o cabelo estavam ainda em uso.
"Shampoo dos cabelos dele, que ele não vive sem, estão aqui. Isso significa que ele ia voltar", diz o irmão.
Carro ultrapassou barreira policial
Outra prova que consta no inquérito policial sobre o assassinato de Jeff Machado é uma multa do dia 23 de janeiro, data em que a polícia acredita que ele foi morto. O veículo do ator, um Renault Duster branco, ultrapassou uma blitz da Polícia Militar às 20h26 na Estrada da Ilha, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.
O local fica a cerca de 12 quilômetros de onde Jeff foi encontrado morto, em Campo Grande, no dia 22 de maio.
Entenda o caso do ator Jeff Machado
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Jeff Machado foi morto no dia 23 de janeiro. A família, natural de Araranguá, em Santa Catarina, viajou para o Rio e fez registro do desaparecimento no dia 4 de fevereiro.
O ator foi encontrado no dia 22 de maio dentro de um baú, enterrado e concretado a dois metros de profundidade no quintal de uma casa em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.
Bruno Rodrigues, amigo e assistente do ator, é o principal suspeito do assassinato, de acordo com a família. A Polícia Civil segue investigando o caso.
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