Os corpos das nove pessoas que morreram carbonizadas em acidente com um ônibus em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, continuam no Instituto Médico Legal (IML) de Niterói. O acidente aconteceu na manhã dessa quarta-feira. Hoje, a Polícia Civil informou que já recolheu o material genético para fazer o exame de DNA e a identificação dos corpos.
O passageiro Geovane Farias, 20 anos, ferido no acidente de ônibus em São Gonçalo, continua internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Estadual Alberto Torres. Segundo a secretaria de Estado de Saúde do Rio, os outros dois feridos no acidente, Leandro Fagundes da Silva e Anderson Morle, receberam alta na manhã de hoje (19). A Polícia Civil está investigando as causas do acidente e ouvindo testemunhas.
O motorista do ônibus Waldnei Rangel, e o cobrador Ângelo Gomes da Silva, permanecem internados no CTI do Hospital São José dos Lírios e estão sendo acompanhados pela equipe da junta médica da empresa. Segundo a Autoviação, ainda não há previsão de alta para ambos e o estado de saúde deles é estável. De acordo com a empresa, eles respondem bem ao tratamento. O motorista teve quase 25% do corpo queimado e o cobrador 13%.
Segundo a Autoviação, uma passageira de 17 anos também está internada no hospital. O estado de saúde é estável e deve ter alta na próxima segunda-feira (23).
O ônibus da Autoviação Mauá da Linha 532, fazia a ligação entre Alcântara, em São Gonçalo, e Niterói. Após bater em um poste na Rua Dr. Getúlio Vargas, no bairro de Santa Catarina, um transformador caiu sobre o coletivo e pegou fogo.