Há exatamente um ano a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a abastecer parte da Grande São Paulo com água do famoso volume morto do Sistema Cantareira. Passados 365 dias, a represa continua a utilizar a reserva técnica e ainda tem um longo inverno pela frente, período conhecido pela falta de chuva na região.
Siga o Terra Notícias no Twitter
Às 10h do dia 15 de maio de 2015 o governo começou a bombear a água do volume morto, em “cerimônia” que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Com a operação dos equipamentos na represa Jaguari/Jacareí, as águas que estão abaixo do ponto de captação são bombeadas para a estação de tratamento Guaraú, para atender à demanda da população da Região Metropolitana de São Paulo.
Nesta sexta-feira, o reservatório estava com volume negativo de 9,5%, faltando 93,4 milhões de m³ de água para chegar ao volume mínimo da área útil do sistema. Na medição realizada nessa quinta-feira, contabilizando o volume morto, o Cantareira registrava 19,8% de sua capacidade. Na metade do mês, o local registrou 0,4 milímetros (mm) de chuva, valor bem abaixo da média histórica, que é de 35,5 mm.
A primeira cota acrescentou 182,5 bilhões de litros no sistema e, no dia 24 de outubro do ano passado, a segunda cota acrescentou 105 bilhões de litros às represas.
O que aconteceria em São Paulo se a água acabasse definitivamente?