Pouco mais de uma hora antes do horário marcado pelo Movimento Passe Livre (MPL) para a realização do quarto ato de protesto contra o aumento de passagens em São Paulo, viaturas da Polícia Militar já se preparavam para a manifestação no centro da cidade.
Segundo a internauta Juliana Kotez, às 15h35 já haviam viaturas estacionadas no Vale do Anhangabaú, próximo ao Theatro Municipal, local escolhido para a concentração dos manifestantes às 17h.
No evento criado pelo grupo no Facebook, 25 mil pessoas confirmaram presença no protesto contra o aumento nas passagens de ônibus, trem e metrô para R$ 3,20 desde o último dia 2.
Aumento da tarifa
As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011. Desde o dia 6, a cidade vem enfrentando protestos.
Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40. "O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros", disse em nota.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. O decreto foi publicado, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.
A internauta Juliana Kotez, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.