Um caso sem solução. Esta é a única afirmativa possível acerca de um caso macabro envolvendo o encontro dos corpos esquartejados de duas crianças em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Até agora a polícia não identificou a identidade das vítimas, a motivação do crime e tampouco a data em que as vítimas foram mortas e deixadas na região.
A polícia civil foi acionada ainda em 5 de setembro, quando as primeiras partes dos corpos foram encontradas dentro de sacos plásticos e caixas de papelão. Análises preliminares deram conta de que se tratam de um menino e uma menina, com idades entre 8 e 12 anos. O exame das digitais realizado até agora não foi compatível com o banco de dados da polícia gaúcha, o que motivou o acionamento de setores de investigação de fora do estado.
Nesta segunda-feira (18) mais três partes dos corpos foram localizados do outro lado da rodovia que corta a região da cena do crime, mas as cabeças seguem em paredeiro incerto. O delegado Rogério Baggio, que responde pelas investigações, afirmou que o grupamento de busca e salvamento do corpo de bombeiros de Porto Alegre e também os cães farejadores dessa equipe foram acionados para auxiliar nas buscas.
Uma caixa de papelão de uma marca de sabão em pó que não é vendida no Rio Grande do Sul reforça a hipótese de que o crime possa ter sido cometido em outro estado, e que as vítimas, igualmente, não sejam gaúchas.
A partir disso, uma força-tarefa foi montada em busca de dados de eventuais crianças desaparecidas em todo o Rio Grande do Sul. Qualquer informação sobre o caso pode ser repassada à investigação através do telefone (51) 98416-8902.