Nível do Cantareira não avança pelo sexto dia seguido

Considerando a metodologia, que leva em conta o uso do volume morto, a capacidade está em 15,5%

26 abr 2015 - 16h06
Vista do coletor de água do sistema Cantareira na represa de Jaguari, em Joanópolis (21.04.2014)
Vista do coletor de água do sistema Cantareira na represa de Jaguari, em Joanópolis (21.04.2014)
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O nível do Sistema Cantareira permaneceu estável pelo sexto dia consecutivo neste domingo (26). O volume armazenado está em 20,1% desde o dia 21 de abril, segundo cálculo convencional da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Considerando a metodologia que leva em conta o uso do volume morto, o nível está em 15,5%. A companhia passou a disponibilizar um terceiro índice no dia 16 de abril, que subtrai o volume armazenado da reserva técnica e divide pelo volume útil do reservatório. Esse cálculo aponta um déficit de 9,2% no sistema.

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A chuva acumulada no Cantareira no mês de abril não chega à metade da média histórica para o mês. O índice pluviométrico chegou a 45,1 milímetros (mm), quando o esperado para o período é 89,8 mm. Nas últimas semanas, o maior acúmulo de chuva nas represas que formam o sistema foi 4,2 mm no dia 23.

De sábado (25) para domingo choveu apenas 0,8 mm. No mesmo período do ano passado, as precipitações acumuladas eram maiores, com 85,7mm. O sistema, naquele momento, tinha 11,3% de volume de água armazenado. A reserva técnica começou a ser usada em maio de 2014.

Nas demais represas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, houve acréscimo apenas no Sistema Rio Claro, que passou de 46,7% para 47,3%. Este também é o único reservatório que já ultrapassou a média histórica de chuvas. O acumulado pluviométrico chegou hoje a 203,2 mm, quando o previsto para o período é 200,2 mm. Somente nos últimos dois dias choveu 26,8 mm.

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Os sistemas Tietê, Alto Cotia e Rio Grande ficaram estáveis em 22,4%, 65,7% e 95,8%, respectivamente. Apenas o Guarapiranga teve redução no volume armazenado, de 82,6% para 82,4%. 

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Agência Brasil
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