Esposas de opositores venezuelanos se encontram com FHC

O Brasil não é o primeiro país que as duas venezuelanas visitam para buscar o apoio político exterior por sua casa

5 mai 2015 - 13h40
(atualizado às 13h40)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia anunciado que iria defender os opositores e se encontrou com as duas esposas nesta terça
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já havia anunciado que iria defender os opositores e se encontrou com as duas esposas nesta terça
Foto: Twitter

As esposas dos líderes da oposição na Venezuela estão no Brasil nesta terça-feira para buscar apoio político para os dirigentes que foram presos pelo governo de Nicolás Maduro. Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López, e Mitzy Capriles, esposa de Antonio Ledezma, terão reuniões em São Paulo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que já havia anunciado que iria defender os opositores, e com o governador do estado, Geraldo Alckmin.

Nesta quarta-feira, elas seguem para Brasília com uma agenda que não foi divulgada.

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Ambas ressaltam que mais de 80 pessoas estão presas por motivos políticos na Venezuela e acusam Maduro de mandar para a prisão “aqueles que pensam de maneira diferente da dele”.

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O Brasil não é o primeiro país que as duas venezuelanas visitam para buscar o apoio político exterior por sua casa. Elas já foram para o Panamá, Peru e Chile e tiveram diversas reuniões com lideranças locais. As duas afirmam que estão fazendo as viagens para difundir as "injustiças" cometidas pelo governo local.

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Durante a Cúpula das Américas, ocorrida no início de abril, um grupo de 27 ex-presidentes e ex-chefes de Governo lançou um documento dando apoio a Ledezma e Lopes. Entre os que assinaram o texto está FHC e Felipe González, ex-líder do Governo espanhol. González, que já defendeu presos políticos durante a ditadura de Augusto Pinochet no Chile, foi considerado "persona non grata" pelo Parlamento venezuelano.

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- Os envolvidos: Antonio Ledezma era prefeito de Caracas, capital da Venezuela, e foi detido em 19 de fevereiro após membros de o governo fazerem acusações de que ele integrava um grupo conspiratório que tramava um golpe de Estado.

Como opositor do regime chavista, ele é um dos mais próximos a Leopoldo Lopez, preso há mais de um ano, por incitar protestos contra o governo. Lopez nunca foi julgado pelos atos.

Com informações da Ansa. 

Fonte: Terra
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