O Conselho Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a segurança do princípio ativo geneticamente modificado presente na vacina contra Covid-19 Oxford/AstraZeneca, em mais um passo para a vacina que será analisada no domingo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a quem cabe autorizar o uso do imunizante no Brasil.
"Esses 54 membros (do CTNBio) se reuniram hoje e aprovaram por unanimidade essa vacina como sendo uma vacina segura", disse o presidente do CTNBio, Paulo Barroso, em entrevista coletiva em Brasília.
"Toda a parte de eficiência dela, toda a parte farmacológica ainda falta ser avaliada pela Anvisa, que também avaliará uma parte das questões de segurança", afirmou.
Ele explicou que, por conter um organismo geneticamente modificado, a vacina de Oxford, que será produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) precisa também do aval do CTNBio.
Ao contrário da vacina de Oxford, o imunizante CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, usa a tecnologia de vírus inativado, na qual um vírus morto ou parte de um vírus morto é injetada no paciente para geração de anticorpos.
A Anvisa deve decidir no domingo sobre pedidos de uso emergencial para as vacinas de Oxford e CoronaVac, feitos respectivamente pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan.