Cerca de 200 brasileiros, acusados de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, ainda aguardam decisão da Comissão Nacional de Refugiados (Conare) na Argentina sobre seus pedidos de refúgio. Enquanto isso, eles tentam encontrar meios para sobreviver no país vizinho.
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Ueliton Guimarães, que está em Buenos Aires e é conhecido entre brasileiros que frequentam um restaurante típico da capital argentina, compartilhou sua história com clientes: a conhecidos, dise que esteve preso e usou tornozeleira eletrônica antes de se mudar para a Argentina.
Segundo o jornal O Globo, Guimarães vive tranquilo por saber que a lei argentina impede sua deportação enquanto o processo de refúgio estiver em andamento.
Atraídos pela aliança entre o presidente argentino Javier Milei e Jair Bolsonaro (PL), Buenos Aires virou refúgio para muitos destes brasileiros como Guimarães, que trabalha num restaurante que vende pastéis e caldo de cana, onde o português predomina entre os clientes e funcionários.
Relatos indicam que Guimarães conta sua trajetória de vida, marcada por acusações de crimes graves como associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, de acordo com documentos do STF.
Até que os pedidos sejam analisados, a expectativa é que a situação de Guimarães e dos demais permaneça estável por um longo período.