A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta sexta-feira durante um programa de rádio que vai "intervir" no caso de Ana Paula Maciel, a bióloga brasileira do Greenpeace que foi presa junto com outros 29 ativistas no dia 18 de setembro no mar de Pechora, no Ártico russo. "Eu vou intervir. Ela é uma cidadã brasileira e é minha obrigação", afirmou a presidente para uma rádio do Rio Grande do Sul, onde esteve hoje para participar da inauguração de várias escolas.
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, também falou sobre o assunto hoje e garantiu que o governo quer a libertação da ativista "o mais rápido possível". "A gente quer que ela possa retornar e que saia da prisão o mais rápido possível, para que responda em liberdade", afirmou Figueiredo em um evento no Rio de Janeiro.
O chanceler instruiu no início do mês o embaixador do Brasil em Moscou, Fernando Mello Barreto, a assinar uma "carta de garantia" que, segundo o Ministério, contribuirá para encaminhar de forma positiva o caso da ativista. A brasileira é acusada de pirataria após um protesto a bordo da embarcação da ONG "Artic Sunrise", quando tentaram escalar uma plataforma de petróleo da empresa de energia russa Gazprom.