Dilma: Mais Médicos atenderá a quase 50 milhões até abril de 2014

25 out 2013 - 16h06
(atualizado às 16h12)
<p>Presidente Dilma Rousseff discursa durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana em São Paulo</p>
Presidente Dilma Rousseff discursa durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana em São Paulo
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação

A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta sexta-feira o avanço do Programa Mais Médicos, que, em abril do próximo ano, deverá atender cerca de 46 milhões de brasileiros.

Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na qual anunciou repasse de R$ 5,4 bilhões ao governo paulista para o PAC da Mobilidade Urbana, a presidente disse que, até o fim deste mês, deverão estar aptos para trabalhar 3,8 mil profissionais selecionados para o Mais Médicos. Até o fim do ano, ela estima que 7,5 mil médicos estarão em ação no programa, o que representa metade da meta prevista até o início do segundo trimestre de 2014.

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Dilma definiu o programa como uma iniciativa que "leva o médico até onde não tem (médico), como a periferia das grandes cidades brasileiras e o interior do País, as cidades do Norte e do Nordeste, a fronteira e também as cidades médias". Para ela, este é um processo que está andando adequadamente.

Após a presidente ter sancionado a Lei do Mais Médicos, na última semana, a emissão dos registros para os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior passou a ser atribuição do Ministério da Saúde, e não mais dos conselhos regionais de Medicina (CRMs).

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Agência Brasil
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