A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta sexta-feira o avanço do Programa Mais Médicos, que, em abril do próximo ano, deverá atender cerca de 46 milhões de brasileiros.
Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na qual anunciou repasse de R$ 5,4 bilhões ao governo paulista para o PAC da Mobilidade Urbana, a presidente disse que, até o fim deste mês, deverão estar aptos para trabalhar 3,8 mil profissionais selecionados para o Mais Médicos. Até o fim do ano, ela estima que 7,5 mil médicos estarão em ação no programa, o que representa metade da meta prevista até o início do segundo trimestre de 2014.
Dilma definiu o programa como uma iniciativa que "leva o médico até onde não tem (médico), como a periferia das grandes cidades brasileiras e o interior do País, as cidades do Norte e do Nordeste, a fronteira e também as cidades médias". Para ela, este é um processo que está andando adequadamente.
Após a presidente ter sancionado a Lei do Mais Médicos, na última semana, a emissão dos registros para os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior passou a ser atribuição do Ministério da Saúde, e não mais dos conselhos regionais de Medicina (CRMs).
ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS' |
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. |
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. |
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma |
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios. |
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS). |