A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta quarta-feira, em discurso na Assembleia-Geral da ONU, a necessidade de fazer a reforma do Conselho de Segurança da organização para que seja mais representativo e eficaz.
Dilma fez ainda um apelo pela a ampliação do direito a voto de países em desenvolvimento em instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, classificando como "inaceitável" a demora nessa mudança.
"Os 70 anos das Nações Unidas, em 2015, devem ser a ocasião propícia para o avanço que a situação requer. Estou certa de que todos entendemos os graves riscos da paralisia e da inação do Conselho de Segurança das Nações Unidas", discursou a presidente.
Atualmente, o Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes: Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China, uma composição que em grande parte reflete o equilíbrio de poder global logo após a 2ª Guerra Mundial.
O Brasil, e outros países, defendem a reforma do órgão da Organização das Nações Unidas de forma a representar melhor o novo cenário global, incluindo a América do Sul, a África e outros países que cresceram desde o fim da guerra.