Em bateria de testes, Exército avalia capacidade anfíbia de novo blindado

Guarani foi submetido a teste de navegação. Exército analisa o desempenho de protótipos antes da entrada em serviço do novo blindado

20 mai 2013 - 16h09
(atualizado às 16h16)
Blindado entra em fase final de testes no Exército
Blindado entra em fase final de testes no Exército
Foto: Exército / Divulgação

Encomendado pelas Forças Armadas para renovar a frota de blindados do Brasil, o VBTP-MR Guarani vem sendo submetido a uma bateria de testes nesse mês no Centro de Avaliações do Exército (CAEx). Os testes mais recentes avaliaram a capacidade anfíbia dos protótipos, que devem substituir os atuais Urutu e Cascavel, que ficaram famosos nas operações de ocupação de favelas do Rio de Janeiro para a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Veja detalhes do Guarani e dos blindados que ele substituirá no Exército

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Os detalhes da avaliação foram divulgados nesta segunda-feira pelo Exército. No último dia 14, todas as viaturas foram submetidas a um teste de navegação, realizado em uma raia construída nas instalações do CAEx.

Além dos testes de navegação, serão realizados testes de rodagem (no qual os veículos completarão 78 mil quilômetros percorridos), de inspeção e de desempenho. Entre os itens avaliados estão frenagem, transposição em rampas, desempenho do sistema de arrefecimento, aceleração e velocidade máxima.

Após o término dos testes de desempenho, as viaturas serão avaliadas no 15º Regimento de Cavalaria Mecanizada, no Rio de Janeiro, no Centro de Instrução de Blindados, em Santa Maria (RS), e no 34º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cascavel (PR), finalizando a avaliação do Guarani.

Ao todo, serão produzidos pela italiana Iveco 2.044 unidades do VBTP-MR (sigla para Viatura Blindada Transporte de Pessoal Média de Rodas) Guarani, que devem ser entregues ao longo dos próximos 20 anos. Segundo o Exército, o Guarani é uma viatura equiparada às mais modernas existentes no mundo. O seu sistema de gerenciamento do campo de batalha permite ao comandante do blindado acompanhar o desenrolar do combate em tempo real, conhecendo exatamente o que se passa em seus flancos, à frente e à retaguarda, podendo emitir e receber ordens com segurança.

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Fonte: Terra
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