O empresário e ex-bilionário Eike Batista voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira, desta vez no âmbito de uma investigação sobre manipulação do mercado de capitais e lavagem de dinheiro, informou a PF.
O empresário foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a PF, como parte da operação Segredo de Midas, que visa cumprir ainda um outro mandado de prisão e quatro ordens de busca e apreensão.
Segundo a PF, a operação tem como objetivo "a busca de provas relativas à manipulação do mercado de capitais e à lavagem de dinheiro".
Eike já tinha sido preso em 2017, quando foi acusado de participar do esquema de propina e corrupção do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
O empresário foi condenado a 30 anos de prisão por ter pago 16,5 milhões de dólares em propina ao grupo de Cabral em troca de vantagens para suas empresas no Estado, de acordo com a sentença do juiz Marcelo Bretas.
Em maio deste ano, Eike sofreu multa milionária da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suposto uso de informação privilegiada (insider trading) para negociar ações.