O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, elogiou o novo decreto de armas, destacando que a medida marca o encerramento de um "capítulo trágico, de trevas " no País.
"Estamos hoje encerrando um capítulo trágico, de trevas na vida brasileira. Hoje, o senhor está assinando um decreto que põe fim, definitivamente, ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiros. Armas nas mãos certas, e não armas nas mãos das pessoas que perpetram feminicídio", disse.
"Ouvimos todo mundo, secretários, parlamentares, entidades. E é um decreto ponderado, equilibrado, que reduz o número de armas, faz com que armas de uso permitido passe a ser de uso exclusivo das forças de segurança, limita expansão irresponsável dos clubes de tiros", completou.
Dino deu as declarações durante a cerimônia de lançamento do pacote de medidas destinadas ao fortalecimento da segurança pública no país, realizada no Palácio do Planalto, na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Justiça disse ainda que "o armamentismo irresponsável fortaleceu as facções criminosas no Brasil, porque as armas foram parar exatamente com essas quadrilhas".
"Hoje, o senhor [presidente Lula] está assinando o decreto que põe fim definitivamente ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiros. Armas nas mãos certas. e não armas nas mãos das pessoas que perpetram feminicídio", disse.
Além de Dino, estiveram presentes na cerimônia a primeira-dama, Janja da Silva, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, a ministra Margareth Menezes (Cultura), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, o diretor da PRF, Antônio Fernando Oliveira, o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, e o ministro Rui Costa (Casa Civil).