Ex-governador Agnelo Queiroz chega à Superintendência da PF

23 mai 2017 - 16h16
Agnelo Queiroz
Agnelo Queiroz
Foto: Agência Brasil

O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, preso hoje (23) na Operação Panatenaico, chegou por volta das 15h30 à sede da Polícia Federal (PF) em Brasília. A operação investiga o superfaturamento nas obras do Estádio Mané Garrincha, reconstruído para a Copa do Mundo de 2014.

O vice de Agnelo, Tadeu Filippelli, e o ex-governador José Roberto Arruda também foram presos temporariamente na operação e já estão na carceragem da PF. Atualmente, Filippelli era assessor especial na Presidência da República, mas foi exonerado do cargo após sua prisão.

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Os três ficarão detidos na Superintendência da PF por cinco dias, que poderão ser renovados por mais cinco. A prisão poderá ser convertida em preventiva. Os demais presos temporários na operação de hoje serão divididos entre a Superintendência e a unidade da PF no Aeroporto de Brasília.

Os advogados de defesa de Agnelo, Arruda e Fillippelli disseram que vão se pronunciar sobre as prisões após terem acesso a todas às informações da investigação.

Operação

Arruda, Agnelo, Filippelli e mais seis pessoas foram alvos de 10 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal. Todos são investigados por supostas irregularidades na contratação de obras públicas no DF, entre elas a reconstrução do Estádio Mané Garrincha; e por suspeitas de fraudar as licitações relativas à implantação do Sistema BRT Sul (obra de mobilidade urbana custeada com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC) e os serviços urbanísticos no entorno do estádio.

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Segundo o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), há indícios de que só as fraudes na reconstrução do Mané Garrincha causaram prejuízo de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos.

Agência Brasil
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