Força Nacional será reforçada no Rio Grande do Norte

21 dez 2017 - 13h41

O governo federal autorizou o reforço do efetivo da Força Nacional e das Forças Armadas no Rio Grande do Norte para garantir a segurança no Estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do RN, o pedido foi aceito pelos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, em recente reunião que tiveram com o governador Robinson Faria. O efetivo a ser usado e a data do envio dos novos agentes ao estado serão definidos nos próximos dias, informou a secretaria.

A presença da Força Nacional no estado acontece no âmbito da implantação do Plano Nacional de Segurança Pública
A presença da Força Nacional no estado acontece no âmbito da implantação do Plano Nacional de Segurança Pública
Foto: Agência Brasil

Em função das dificuldades financeiras que o Rio Grande do Norte enfrenta, os salários de muitos servidores atrasaram, o que resultou, segundo a Secretaria de Segurança, em uma "greve generalizada" e na paralisação de policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários.

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A fim de garantir a segurança nas ruas e nos presídios, foi feito o pedido de reforço de tropas ao governo federal. A definição sobre quantitativo e data para o envio do reforço será feita nos próximos dias, após serem acertados alguns detalhes entre as autoridades locais e federais.

Segundo a assessoria do governador, já foi autorizada, pelo Ministério da Justiça uma mudança na escala de tropas da Força Nacional que há pouco mais de um ano foram enviadas ao Rio Grande do Norte  para ajudar a controlar a crise do sistema penitenciário no estado. Posteriormente, esses policiais deixaram de atuar nos presídios para ajudar a Polícia Militar na segurança das ruas.

Com a mudança na escala das tropas da Força Nacional, será possível reduzir as horas de folga dos policiais da Força Nacional. Enquanto o reforço não chega, a segurança nos presídios está sendo feita por alguns agentes penitenciários, policiais militares que não aderiram à paralisação e pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), que também tem ajudado nas ruas.

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Agência Brasil
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