O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, determinou nesta quarta-feira, 26, a exoneração de 29 servidores da pasta. Entre eles quatro ocupam postos de comando do GSI. A medida foi tomada por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) num movimento que tem sido classificado por seus assessores no Palácio do Planalto como a 'desbolsonarização' do GSI.
Cappelli assumiu interinamente o comando do GSI no último dia 19 deste mês, imediatamente após a queda do general Gonçalves Dias por ter sido flagrado interagindo com invasores do Planalto nos atentados golpistas de 8 de janeiro.
Dentre os exonerados estão três policiais militares do Distrito Federal, um bombeiro militar, 24 militares das Forças Armadas e uma civil que atuava como assessora técnica. Na lista dos demitidos figuram dois generais de Brigada: Marcius Cardoso Netto e Marcelo Goñes de Alencar. Os dois oficiais atuavam, respectivamente, como secretário de Segurança e Coordenação Presidencial e secretário-executivo adjunto.
Os outros dois secretários exonerados são o contra-almirante Marcelo da Silva Gomes, que comandou a Coordenação de Sistemas, então responsável por Assuntos de Defesa e Segurança Nacional.