Graça Foster teria comandado obra superfaturada a 1.800%

7 jan 2015 - 09h25
<p>Presidente da Petrobras, Graça Foster</p>
Presidente da Petrobras, Graça Foster
Foto: Sergio Moraes (BRAZIL - Tags: POLITICS BUSINESS ENERGY CRIME LAW HEADSHOT) / Reuters

O jornal O Globo publicou uma reportagem, nesta quarta-feira, relacionando a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, com o processo de implementação de uma rede de gasodutos que, segundo auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU), teve superfaturamento de mais de 1.800% em um de seus principais trechos.

De acordo com a publicação, na época, a estatal criou uma empresa de fachada para construir o gasoduto Gasene (que liga o Sudeste ao Nordeste) usando a sede do escritório de contabilidade contratado para o negócio. Antonio Carlos Pinto de Azeredo, proprietário do escritório, exerceu o cargo de presidente da Transportadora Gasene entre 2005 e 2011. 

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Ainda segundo O Globo, um documento (elaborado em 12 de dezembro de 2007) assinado por Graça, então diretora de Gás e Energia, mostra que ela levou a proposta de aprovação de parcerias para a Transportadora Gasene à diretoria executiva da Petrobras. Ela submeteu à direção, por exemplo, a contratação da empresa chinesa Sinopec - responsável pela construção do maior trecho do Gasene, entre Cacimbas (ES) e Catu (BA) - e o financiamento junto ao BNDES.

Procurada, a estatal negou “qualquer ligação societária” com a empresa. 

Fonte: Terra
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