Desgastada com as denúncias das investigações da Operação Lava Jato, a presidente da Petrobras, Graça Foster, colocou seu cargo à disposição de Dilma Rousseff pelo menos duas vezes nas últimas semanas. Em ambos os casos, a petista recusou. As informações são da Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, as duas conversaram na semana passada depois que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu que a diretoria da estatal fosse substituída. Na ocasião, Graça disse que havia ficado incomodada com a declaração e que estava considerando uma demissão coletiva. Dilma não concordou.
As duas já haviam tratado do assunto há duas semanas. Ainda segundo a publicação, ao explicar a investidores que a divulgação do resultado financeiro da empresa no terceiro trimestre de 2014 teria de ser adiado, Graça se constrangeu e começou a considerar sua saída - o que foi negado por Dilma.