A Rússia acusou formalmente de vandalismo 30 tripulantes do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, detidos após um protesto numa plataforma de petróleo no Ártico, mas ainda não retirou as acusações de pirataria, indicou a ONG nesta sexta-feira, mesmo dia em que os presos foram transferidos de Murmansk para São Petersburgo. Entre os ativistas da organização ambientalista está a brasileira Ana Paula Maciel.
"O poderoso Comitê de Investigação anunciou na semana passada que as acusações de pirataria (...) seriam substituídas por acusações de vandalismo", lembrou o Greenpeace em comunicado. "Mas, no momento em que os 30 detidos compareceram diante da comissão nesta semana, as acusações de pirataria não foram retiradas. Ao invés disso, novas acusações foram feitas contra cada um deles", acrescentou. "Eles agora estão sendo acusados de dois crimes, que podem ser punidos com até 15 anos (por pirataria) e sete anos (por vandalismo)", ressaltou.
A Comissão de Investigação havia anunciado, em 23 de outubro, que tinha decidido redesignar as ações movidas contras os 30 tripulantes do Greenpeace, 26 deles estrangeiros, detidos em Murmansk (noroeste do país). A porta-voz do Greenpeace, Maria Favorskaia, disse à AFP que os investigadores informaram aos 30 presos que estavam preparando os documentos sobre a reclassificação das acusações.
"Nós ainda não recebemos esses documentos. Mas, formalmente, essa requalificação entrará em vigor apenas quando os advogados receberem pelo correio (uma carta para cada acusado)", disse. Ela indicou que apenas a acusação de pirataria permite a detenção de pessoas em águas internacionais. "Eles não têm razão alguma para manter em detenção pessoas que não são piratas. Acredito que eles deliberadamente têm criado dificuldades, para mantê-los na prisão o maior tempo possível", considerou.
No final de setembro, o navio de bandeira holandesa Arctic Sunrise foi rebocado pela guarda costeira russa no mar de Barents, depois que membros de sua tripulação tentaram escalar uma plataforma da empresa russa Gazprom para denunciar os riscos ecológicos da extração de petróleo na região.
A ONG também informou nesta sexta que os tripulantes detidos foram transferidos da prisão de Murmansk para São Petersburgo (também no noroeste do país). "O Greenpeace Internacional soube através de fontes diplomáticas que os 30 homens e mulheres detidos na Rússia após uma ação pacífica contra uma plataforma de petróleo no Ártico foram transferidos para uma prisão em São Petersburgo", indicou a organização em outro comunicado, acrescentando não saber os motivos da transferência. "Muitos diplomatas confirmaram essa informação", disse à AFP uma porta-voz do Greenpeace, Danielle Taaffe.
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"Os prisioneiros não deveriam estar em prisão alguma. Eles deveriam estar livres para voltar às suas famílias e retomar suas vidas", indicou o diretor do Greenpeace International, Kumi Naidoo, citado nesse comunicado. "Vai ser mais fácil para as famílias e funcionários consulares visitar os 30. Mas não há garantia de que as condições no novo centro de detenção serão melhores do que em Murmansk. E, na verdade, podem ser piores", acrescentou.
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27 de outubro - Família da ativista Ana Paula Maciel, presa durante manifestação do Greenpeace na Rússia, organizou uma ato em Porto Alegre para pedir sua libertação
Foto: Daniel Favero
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27 de outubro - Pai da brasileira, Jaires Maciel declarou durante ato em Porto Alegre que sente muito orgulho da filha, que desde pequena demonstrava estar do lado dos menos favorecidos
Foto: Daniel Favero
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27 de outubro - Em ato, Rosangela Macedo, mãe da brasileira, afirmou "não ter dúvidas" que Ana Paula será libertada
Foto: Daniel Favero
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24 de outubro - Brasileira Ana Paula Maciel tirou fotos na prisão novamente com cartazes
Foto: Igor Podgorny/Greenpeace
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24 de outubro - Pedido de liberdade provisória de brasileira Ana Paula Maciel, presa na Rússia, foi negado em audiência no dia 24 de outubro
Foto: Igor Podgorny/Greenpeace
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17 de outubro - Greenpeace divulgou fotos em que a ativista brasileira Ana Paula Maciel aparece com um cartaz pedindo para que a deixem ir embora da Rússia, onde está presa desde setembro
Foto: Greenpeace
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17 de outubro - "Eu amo a Rússia, mas me deixem ir para casa", diz o cartaz, em inglês
Foto: Greenpeace
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17 de outubro - "Libertem os 30 do Ártico", diz outro cartaz empunhado pela brasileira, em referência ao grupo de ativistas do Greenpeace detidos em setembro durante protesto na Rússia
Foto: Greenpeace
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17 de outubro - Brasileira e outros 29 membros do Greenpeace foram detidos quando protestavam contra a exploração do petróleo no Ártico
Foto: Greenpeace
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17 de outubro - Ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel segue presa na Rússia
Foto: Greenpeace
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14 de outubro - Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, recebe os pais de Ana Paula Maciel, gaúcha ativista do Greenpeace presa na Rússia
Foto: Caroline Bicocchi / Palácio Piratini
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19 de setembro - Greenpeace divulgou imagens, feitas no dia 19 de setembro, da detenção dos ativistas da ONG que realizaram um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico
Foto: Greenpeace
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19 de setembro - Imagens divulgadas pelo Greenpeace mostram helicóptero da Guarda Costeira russa abordando navio Artic Sunrise
Foto: Greenpeace
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19 de setembro - Ativistas são rendidos por agentes russos em meio a protesto, na Rússia
Foto: Greenpeace
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3 de outubro - Pelo menos cinco ativistas do Greenpeace, incluindo a bióloga brasileira Ana Paula Alminhana Maciel, foram acusados de pirataria na Rússia por um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. ONG divulgou fotos dos detidos nesta quarta-feira
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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3 de outubro - No total, 30 ambientalistas estão detidos na Rússia e mais quatro foram acusados
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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19 de setembro - A brasileira Ana Paula Maciel foi presa em protesto na Rússia
Foto: Nick Cobbing/Greenpeace
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3 de outubro - Além da brasileira, as autoridades russas acusaram outros quatro ativistas, incluindo um britânico, um finlandês, um russo e um cidadão americano que também tem nacionalidade sueca
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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3 de outubro - Se considerados culpados, os ativistas podem pegar até 15 anos de cadeia
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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19 de setembro - Os ativistas de 18 países estão detidos nas cidades de Murmansk e Apatity, no norte da Rússia, aguardando as investigações. Mais acusações contra os outros 28 ativistas devem ser apresentadas em breve
Foto: Divulgação
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19 de setembro - Os 30 ativistas foram detidos após um protesto no Mar de Barents, ao norte da Rússia, quando o barco quebra-gelo Artic Sunrise, do Greenpeace, se aproximou da plataforma Prirazlomnaya, da gigante estatal do setor de energia Gazprom
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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27 de outubro - Familiares da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi presa na Rússia com outros 29 ativistas do Greenpeace, fazem um protesto em Porto Alegre pedindo a libertação dela. O grupo fez uma manifestação no Parque da Redenção exigindo que os 30 ativistas sejam soltos
Foto: AFP
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27 de outubro - Familiares da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi presa na Rússia com outros 29 ativistas do Greenpeace, fazem um protesto em Porto Alegre pedindo a libertação dela. O grupo fez uma manifestação no Parque da Redenção exigindo que os 30 ativistas sejam soltos
Foto: AFP
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27 de outubro - Familiares da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi presa na Rússia com outros 29 ativistas do Greenpeace, fazem um protesto em Porto Alegre pedindo a libertação dela. O grupo fez uma manifestação no Parque da Redenção exigindo que os 30 ativistas sejam soltos
Foto: AFP
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27 de outubro - Familiares da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi presa na Rússia com outros 29 ativistas do Greenpeace, fazem um protesto em Porto Alegre pedindo a libertação dela. O grupo fez uma manifestação no Parque da Redenção exigindo que os 30 ativistas sejam soltos
Foto: AFP
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19 de novembro - Brasileira sorrindo após audiência que determinou a sua liberdade na Rússia
Foto: Reprodução
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19 de novembro - Esta é a mais bela notícia que eu recebo nos últimos dois meses, mas a Justiça só será feita quando todas as acusações absurdas forem derrubadas, afirmou Rosangela Maciel, mãe de Ana Paula, ao receber a notícia da libertação da filha
Foto: AP
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19 de novembro - A brasileira foi a quarta pessoa, dentre os 30 presos, a ter o pedido de fiança aceito, e a primeira que não é de nacionalidade russa
Foto: AP
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19 de novembro - A Justiça russa definiu hoje que a brasileira vai responder o processo em liberdade
Foto: AP
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19 de novembro - A bióloga brasileira Ana Paula Maciel sorri ao deixar a prisão em São Petersburgo, na Rússia. Ana Paula, que foi presa com mais 29 ativistas do Greenpeace durante um protesto em setembro, foi libertada nesta terça-feira após pagar fiança
Foto: AP
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20 de novembro - Brasileira Ana Paula Maciel deixou a prisão nesta quarta-feira na Rússia
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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20 de novembro - Ana Paula estava detida no Centro de Detenções de São Petersburgo
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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20 de novembro - Brasileira Ana Paula Maciel deixou a prisão nesta quarta-feira na Rússia
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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20 de novembro - Apesar de livre, brasileira continua sob as acusações de vandalismo e pirataria
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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20 de novembro - Brasileira Ana Paula Maciel estava detida na Rússia deste setembro deste ano
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
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23 de novembro - Ana Paula Maciel está em liberdade, mas ainda aguarda o resultado do julgamento
Foto: AP
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23 de novembro - A bióloga mostra um exemplar do jornal The Saint Petersburg Times que foi publicada com uma foto dela
Foto: AP
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23 de novembro - A brasileira Ana Paula Maciel concede entrevista a jornalistas em São Petersburgo, na Rússia
Foto: AP
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28 de dezembro - Ativista brasileira Ana Paula Maciel desembarcou na manhã deste sábado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, cem dias após o protesto pacífico que resultou na prisão de ativistas do Greenpeace Internacional por autoridades russas
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Ana Paula Maciel desembarcou em Guarulhos, São Paulo, por volta das 7h05
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Ao chegar em território brasileiro, Ana Paula se mostrou muito contente e afirmou ter valido a pena ter ficado presa por 100 dias na Rússia
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Ana Paula desembarcou com um largo sorriso no rosto e seu urso polar de pelúcia nas mãos
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - A brasileira posou para os fotógrafos segurando um cartaz escrito "Salve o Ártico"
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Ana Paula criticou o sistema judiciário russo, que a manteve presa por mais de três meses
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Brasileira do Greenpeace seguiu para Porto Alegre (RS), onde mora a sua família
Foto: Bruno Santos
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28 de dezembro - Ativista brasileira Ana Paula Maciel reencontrou a família em Porto Alegre (RS) na manhã deste sábado
Foto: Luciano Leon
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28 de dezembro - Ana Paula, durante conversa com jornalistas no aeroporto de Porto Alegre
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - A família Maciel reunida em Porto Alegre
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Ana Paula e sua irmã Telma
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Jaires abraça a filha Ana Paula
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - "Salve o Ártico", campanha do Greenpeace contra a exploração de petróleo nas geleiras do norte
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Abraço entre mãe e filha após mais de dois meses de prisão em solo russo
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Ana Paula, na chegada a Porto Alegre, em frente à mãe Rosângela
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Rosângela, mãe de Ana Paula: felicidade e serenidade com a atuação e o retorno da filha
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Cartaz de familiares e amigos para o reencontro com Ana Paula em Porto Alegre
Foto: Felipe Schroeder Franke
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28 de dezembro - Jaires Maciel, pai de Ana Paula, na espera da filha com uma orca de pelúcia de presente
Foto: Felipe Schroeder Franke
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