Cerca de 300 funcionários dos Correios, em greve desde a madrugada desta quinta-feira, realizaram pela manhã uma assembleia para discutir as reivindicações no Centro de Distribuição de Encomendas, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro.
Apesar da greve, a unidade funcionava normalmente até o início da tarde. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de, ao menos, 6,27% e a manutenção de benefícios, como o plano de saúde.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Rio de Janeiro (Sintect-RJ), Ronaldo Leite informou que não está descartado o fechamento da sede de Benfica.
"Nós decretamos a greve na assembleia de ontem, e hoje é o primeiro dia. Vamos fazer uma avaliação ao longo do dia, mas a princípio podemos dizer que 50% da base operacional está paralisada", disse o diretor.
O secretário de imprensa do sindicato, André Messias, disse que, além do Rio de Janeiro, aderiram à greve funcionários de São Paulo, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Norte. "A lei exige um quantitativo mínimo que continue trabalhando, e ele está sendo respeitado. Mas as entregas não estão sendo feitas como deveriam ser. Provavelmente os atrasos vão continuar", afirmou.
A assessoria de imprensa dos Correios afirmou que a empresa fará uma reunião com representantes dos sindicatos das cidades que aderiram à greve para negociar as reivindicações. Os Correios informaram na noite de quarta-feira, por meio de nota, que estão adotando ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população, em caso de paralisação dos trabalhadores.
Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.