A Indonésia anunciou nesta quinta-feira que houve uma mudança na execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53. Marcada anteriormente para sábado, ela foi retardada para o domingo. O horário da execução não foi divulgado. O aviso da mudança foi informado pelo advogado de defesa de Marco, Utomo Karim, que disse que a alteração ocorreu apenas para afirmou ter sido apenas para garantir tempo suficiente para os condenados se prepararem e receberem familiares. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Marco foi preso em 2003 ao tentar entrar no aeroporto da capital, Jacarta, com 13,4 kg de cocaína. Se a pena for cumprida, ele será o primeiro brasileiro a ser executado por um governo estrangeiro.
A execução de Marco será por fuzilamento, como manda a lei do país.
Pedido de clemência
Segundo o jornal, o governo brasileiro não tem muita esperança de reverter a situação de Marco. Até a início da noite de ontem, o presidente indonésio Joko Widodo não havia retornado o pedido de ligação da presidente Dilma Rousseff, feito na sexta-feira.
O fato de Widodo não ter nem atendido à presidente, que iria fazer o pedido de clemência, causa ruídos na relação entre os dois países. Além de Marco, outro brasileiro, Rodrigo Gularte, também espera no corredor da morte indonésio.
Em nota, a Anistia Internacional afirma ser contra a pena de morte e diz que vai pressionar o governo indonésio a não levar adiante a execução.