Indonésia nega libertar brasileiro e execução será em breve

Marco Archer Cardoso Moreira está preso desde 2003 por tráfico de drogas

9 jan 2015 - 11h19
Guarda da polícia da Indonésia acompanha o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira durante uma coletiva de imprensa em Jakarta, em 20 de agosto de 2003
Guarda da polícia da Indonésia acompanha o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira durante uma coletiva de imprensa em Jakarta, em 20 de agosto de 2003
Foto: Bay Ismoyo / AFP

O governo da Indonésia negou, pela segunda vez, libertar o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, preso no país em 2003 por tráfico de drogas e condenado à pena de morte no país. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. 

Segundo a publicação, a Indonésia dá apenas duas oportunidades de pedido de clemência aos presos; assim, o brasileiro não teria outro recurso para se livrar da execução do ponto de vista legal. O segundo pedido foi negado pelo presidente Joko Widodo em 31 de dezembro de 2014 e o primeiro aconteceu em 2006. 

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Caso o governo brasileiro não consiga impedir a execução, Moreira poderá ser fuzilado “em breve”.

“Já cumprimos todos os requisitos legais para executá-lo. Ele está na lista dos próximos (...) e posso assegurar que o plano é executá-lo em breve”, disse o porta-voz da Procuradoria-Geral indonésia, Tony Spontana. 

Marco se diz arrependido de ter tentado entrar no país em 2003 com um pouco mais de 13 quilos de cocaína escondidos em tubos de asa delta. Ele ficou sabendo nesta quinta-feira que o governo do país negou seu segundo pedido de clemência. 

O Itamaraty ainda não recebeu informações oficiais sobre o segundo pedido negado.

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Fonte: Terra
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